Adoção de práticas de fiscalização e regulação foram discutidas em evento

A saúde suplementar é a opção adotada por significativa parcela da população brasileira, insatisfeita com o serviço público ofertado. Este mercado, no entanto, sofre com um constante aumento dos seus custos operacionais, que aliado à diminuição do poder de pagamento do brasileiro, fez com que ele sentisse a crise econômica que assolou o país de maneira contundente. A perspectiva de melhora passa pela atuação conjunta dos operadores de saúde, das instituiçōes reguladoras e da população.

A análise do cenário econômico brasileiro e sua relação com a aquisição de planos de saúde suplementar e o diagnóstico do processo que resulta na formação dos seus custos operacionais foram alguns dos temas trabalhados no 3º Fórum da Saúde Suplementar, que aconteceu em São Paulo e reuniu os maiores nomes brasileiros do setor. O objetivo era discutir os fatores responsáveis pelo constante aumento nos valores trabalhados pelos planos de saúde e pela consequente queda no número de segurados, a fim de planejar uma atuação que permita a sustentabilidade da saúde suplementar no país.

Os custos médico-hospitalares no Brasil já despontam como superiores aos observados mundialmente. De acordo com dados do estudo realizado em 91 países pela corretora de seguros britânica Aon, a projeção da inflação médica no Brasil para 2017 é de 17,2%, quando a inflação anunciada pelo governo será de 4,5%. O índice, no país é acima do dobro do índice global, projetado em 8,2% para este ano. A tradução desses dados revela uma situação preocupante: a situação da saúde suplementar no país é delicada e precisa de atenção. O combate a desperdícios, inflação médica e a fraudes foram destacadas como ações que devem ser adotadas visando à sobrevivência do setor.

Na ponta desta cadeia está o consumidor que sente os aumentos nos valores pagos pela manutenção dos planos de saúde. Participante do Fórum e especialista em Planos de Saúde, Ygor Sydharta observa com bons olhos esta movimentação do setor. “É de extrema importância que os problemas tenham sido diagnosticados. A atuação das instituições no sentido de coibir práticas abusivas ou que resultem no aumento do valor trabalhado pelos planos junto ao consumidor final é fundamental para a manutenção desse serviço, tão importante para a população brasileira. Seguramente, já demos um passo, nesse sentido”, avalia.

Profissionais contam como é a carreira de medicina no dia do médico

Seplag realiza licitação para compra de remédios

 

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

  • Candidata a vereadora Jullie Barbosa se destaca entre os socorrenses como candidata a vereadora pelo Cidadania

    Jullie apoia o candidato a prefeito Samuel Carvalho e tem [...]

  • Censo: Brasil tem 160 mil vivendo em asilos e 14 mil em orfanatos

    Em 2022, o Brasil tinha 160.784 pessoas vivendo em asilos [...]

  • Cirurgias para pacientes com endometriose deverão retornar no Hospital Universitário de Aracaju

    Em audiência realizada nesta quinta-feira, 5, o Governo do Estado [...]

  • Reforma tributária: CNC defende mudanças para reduzir impactos nos setores de Comércio e Serviços

    Apesar de terem conseguido avançar em termos relacionados à simplificação [...]

  • Justiça isenta ex-franqueada da CVC em ação por concorrência desleal

    O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a [...]