“Sou testemunha da transparência, do zelo com a coisa pública e do compromisso com a ética de Edvaldo Nogueira” 

A reportagem do jornal CinformOnline entrevistou Jorginho Araújo, muito provável pré-candidato a vice-prefeito de Aracaju, na chapa de Edvaldo Nogueira (PDT). Edvaldo leva a vantagem de estar ocupando o cargo de prefeito e contar com o apoio irrestrito do governador do Estado, Belivaldo Chagas (PSD). 

Jorge Araujo Filho, mais conhecido como Jorginho, nasceu em Aracaju, filho da advogada Helenita Carvalho e do jornalista e ex-deputado Jorge Araujo. Casado com a tabeliã Maria Luiza, é advogado, especialista em Direito de Estado e pós-graduando em Direito e Gestão Municipal. Atualmente está como Secretário-Geral do Partido Social Democrático (PSD) de Aracaju e já foi vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Tiradentes.  Há alguns anos vem tendo experiências na gestão pública, com passagens pelo Governo do Estado de Sergipe e pela Prefeitura Municipal de Aracaju. No Governo teve passagens pela Secretaria de Estado do Trabalho, Secretaria de Estado da Inclusão Social e Secretaria de Estado da Justiça. Já na Prefeitura de Aracaju, desde o início desta atual gestão do Prefeito Edvaldo Nogueira, desempenhou importantes funções, iniciou como Secretário Municipal da Juventude e do Esporte (SEJESP), acumulou por um período a presidência da Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (FUNDAT) e foi Secretário Municipal de Governo (SEGOV), cargo este do qual se desincompatibilizou no início de junho atendendo a um pedido do diretório municipal do seu partido. 

CinformOnline – Nos últimos anos você ocupou cargos de destaque na gestão municipal. O que você apontaria de mais relevante nesse período?  

Sou muito grato ao PSD pela indicação do meu nome e ao prefeito Edvaldo pelas oportunidades a mim confiadas na sua gestão. Iniciei na SEJESP, onde destaco a transformação da tradicional Corrida Cidade de Aracaju não somente em uma mera prova local, mas também num evento que colocou a nossa Cidade no roteiro do turismo esportivo nacional e se mostrou um grande gerador de renda para a nossa economia. Cito, também, a construção do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) no Bugio, a implantação da área de proteção para a prática do ciclismo na Orla de Atalaia, o “Projeto Praia para Todos”, com foco em crianças e adolescentes com deficiência, realizado em parceria com a ONG Estrelas do Mar, entre tantas outras ações. Já na FUNDAT, saliento a implantação da nova sede da Fundação, que passou a funcionar num prédio no Calçadão da João Pessoa, cedido sem custos pela Superintendência Regional do Trabalho, que trouxe mais comodidade para a população e gerou economia para os cofres públicos, como também o alinhamento do portfólio de cursos com a demanda do mercado de trabalho e o fortalecimento das ações de captação de vagas de trabalho através do reforço na interlocução com as empresas. Na SEGOV, atuei como interlocutor com o Poder Legislativo Municipal, acompanhando de forma criteriosa a tramitação dos projetos de lei de interesse do Executivo na Câmara de Vereadores, bem como estreitando a relação com os eminentes representantes do povo aracajuano, por quem guardarei sempre muita estima pela relação harmônica que instituímos e, ainda, ressalto o início do processo de modernização do Diário Oficial do Município, com a digitalização de mais de 2.700 edições, tornando-o significativamente mais acessível para a população. Com o sentimento de dever cumprido, afirmo que os bons propósitos e o zelo com a coisa pública sempre irão me nortear.  

Você recebeu influência paterna na sua inclinação para a política, ou foi algo que surgiu naturalmente? 

Sem dúvidas. Tive a oportunidade de desde pequeno conviver e acompanhar de perto as andanças de meu pai, Jorge Araujo, que é meu maior guia e exemplo de retidão na vida pública. Costumo dizer que não poderá existir herança material que supere a herança moral que carregarei sempre comigo, tanto por levar o seu nome quanto seus ensinamentos. Sabemos que existe parte da classe política desgastada perante a sociedade e, num estado pequeno como o nosso, poder caminhar por aí e, ao dizer de quem sou filho, sempre ouvir boas referências representa certamente uma grande influência para a minha vontade de participar da política, seja partidariamente ou da gestão pública. Dito isto, destaco que não enxergo a política como profissão, esta já a tenho, a advocacia. Encaro a participação na vida pública como missão e vocação.  

O seu nome é um dos mais comentados para vice-prefeito na chapa do prefeito Edvaldo Nogueira, que é pré-candidato à reeleição, qual a sua expectativa de ser convidado? 

Mesmo o Congresso Nacional já tendo definido as novas datas para as eleições, acredito que o momento ainda exige muita cautela, prudência e foco no combate à pandemia do coronavírus. As discussões sobre composição de chapa deverão ficar para frente, num momento mais oportuno. De toda forma, não me furto em afirmar que muito me honra ter o nome lembrado pelo meu partido para uma possível pré-candidatura a vice-prefeito. Contudo, mesmo disposto e preparado para futuros desafios, não me vanglorio pela lembrança do meu nome. Estou no PSD desde a sua fundação em 2011, partido que aqui no estado já nasceu grande, obtendo bons resultados em eleições e agregando valorosos nomes aos seus quadros, dentre estes vários que também podemos ofertar como opção para uma possível indicação.   

Há outros nomes indicados, igualmente relevantes para formar chapa com Edvaldo? 

Sim, em relação ao PSD, afirmo que temos em nossas fileiras quadros qualificados para pleitearmos esta vaga. Entendo, ainda, que todos os partidos da base aliada possuem o direito legítimo de também pleitear e observo bons nomes em todos eles. Apesar de muitas especulações, o entendimento deverá ocorrer no futuro, com base numa ampla e madura conversa entre todos aqueles que fazem parte da nossa base aliada em Aracaju.  

Como você avalia o efeito dessa operação da Polícia Federal, relacionada com a obra do hospital de campanha? 

Fiz parte da gestão do prefeito Edvaldo Nogueira e sou testemunha da transparência, do zelo com a coisa pública e do compromisso com a ética. Atuando com extrema dedicação, retidão e competência, se consolidou como um gestor extremamente criterioso e responsável. Acompanhei, ainda dentro da gestão, a forma proativa e antecipada como o prefeito conduziu a preparação, o planejamento e a execução de diversas ações para o enfrentamento da pandemia. Posso garantir que, quer seja nesse momento ou em outros, é visível o quanto Edvaldo coloca a ética em primeiro lugar, sua vida pública fala por si. Avalio que o oportunismo eleitoral deve ficar de lado neste momento, afinal respeitamos e confiamos nas instituições, portanto deixemos que os fatos sejam devidamente apurados, esclarecidos e que a verdade prevaleça. 

As chances de quem ocupa a prefeitura são bem maiores, ainda mais com o apoio do governador e das mais fortes lideranças políticas do Estado. Você considera o favoritismo de Edvaldo? 

Não gosto dessa história de favoritismo e para mim a disputa só se encerra depois das 17h do domingo de eleição, mesmo tendo um grupo político forte e coeso. Quanto à questão de estar na prefeitura, trata-se da possibilidade de reeleição, prevista na legislação, todavia, algo muito relativo, uma vez que a depender das gestões podemos ver influências positivas, mas também desastrosas. No caso do prefeito Edvaldo, em sendo pré-candidato, a gestão que ele vem desenvolvendo, com obras estruturantes por todos os lados, salários e direitos de servidores colocados em dia, contas da prefeitura ajustadas, ferramentas de gestão e ações inovadoras, dentre tantos outros feitos, trazem segurança para os cidadãos aracajuanos e naturalmente influenciam de forma bastante positiva.  

Você acha que a eleição ficará polarizada entre Edvaldo e o PT, ou desta vez vai ocorrer uma divisão dos eleitores entre Edvaldo, Valadares Filho, Danielle Garcia, Zezinho Sobral, Márcio Macedo…? 

Temos hoje apenas pré-candidaturas postas e especuladas. Só saberemos realmente quem estará de fato na disputa após a realização das convenções partidárias e, consequentemente, dos registros de candidaturas. Esta é uma pergunta que só poderemos ter uma noção e responder depois disto e com o desenrolar da campanha eleitoral. 

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