Após a derrota “acachapante” dentro do Congresso Nacional, com a derrubada do decreto de seu próprio governo que aumentou o IOF, a impressão é que o presidente Lula (PT) tenta agora “juntar os cacos”! Recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pode ser uma medida assertiva do ponto de vista institucional, mas que pode colocar em risco, de uma vez por todas, a governabilidade do petista, aumentando a crise política que existe hoje com o parlamento brasileiro.

Alguns setores da “Grande Mídia”, desde a derrubada do IOF, tentaram construir “narrativas” para desgastar o Congresso Nacional que, convenhamos, não tem lá a devida aprovação. Há muito por se fazer no Brasil, e em Sergipe as obras do governo federal se arrastam! A prometida conclusão, pelo ministro Renan Filho, do trecho Norte da BR-101 que corta nosso Estado parece cada vez mais distante, seja por problemas financeiros, mas também por falta de interesse político.

O governo Lula não cumpre o que vem prometendo desde 2023, inclusive em audiências com o governador Fábio Mitidieri (PSD), e a bancada federal parece omissa, ressalvadas algumas exceções e sobre determinados temas. Quando “aposta” em tensionar com o Congresso Nacional, o presidente da República assume uma postura bastante perigosa, principalmente porque ele não tem respaldo popular. A aprovação do seu governo está caindo nos piores índices da história…

É quase um “salve-se” quem puder, deixando a impressão que o governo está afundando e que os parlamentares já começaram a “abandonar o barco”, temendo “morrer afogado” e abraçado com o presidente Lula. Críticos dizem que o Congresso promove “achaques” contra o Poder Executivo, mas pressionar a presidência com discursos e votos contrários também são prerrogativas do Legislativo. Faz parte do jogo! Cada um usa as “armas” que possui de acordo com suas estratégias.

Por sua vez, o governo Lula também usa a “força da máquina”, tentando manipular a informação, usando a mídia para desconstruir a imagem do Congresso Nacional e dos líderes políticos. O presidente, inclusive, em uma frente ataca com o Poder Judiciário e em outra, “joga” com a população, em especial os mais pobres, que servem como “escudo” diante das pressões que vem recebendo do Legislativo. É um jogo onde o único inocente é o povo!

Mas o Brasil precisa seguir em frente, a eleição será apenas em 2026 e se quiser governar o País dentro do equilíbrio mínimo, até o próximo ano, Lula vai precisar sentar-se e dialogar com o Congresso, que praticamente “caminha com suas pernas” graças às emendas impositivas. A estratégia parece ser atacar e/ou “cair atirando”, quando talvez um pouco de humildade e um “recuo estratégico” garantisse um pouco de estabilidade. Mas isso passa por uma articulação política, algo que o governo não tem…

Por Habacuque Villacorte da equipe CinformOnline.

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