A profécia de 2015 aconteceu
Quinze quilômetros que separam os arcos da Orla do bar de praia mais votado do.. (interrompe) ‘Ah, é longe demais, TAC!’. É. Mas quando o negócio é bom a gente faz que nem o japonês que, em 2003, cruzou meio globo terrestre tentando pegar pra ele o cupuaçu da amazônia. Vamos.
Assim que a gente chega no Duna, uma passarela com palmeiras nos conduz a um bar que já se mostra diferenciado de cara. Tons de madeira clara sustentam gazebos com grandes bancos com almofadas patrocinadas pela Heineken e Absolut, do lado esquerdo um salão com luminárias e um traço de restaurante à beira mar, do outro lado podemos ver um palco, e música ao vivo. Quando não, um som ambiente com o padrão ’tem um DJ aí que entende de lounge’.
Nosso termômetro é o Melhores do Ano TAC. As pessoas dizem quem são os melhores. E a gente tá aqui pra tentar descobrir os segredos que fizeram do Duna imbatível em todos esses anos.
Conversamos com Fernando Oliveira, há 4 anos no Duna, é um jovem natural de Pinhão, gerente e braço direito do italiano Massimiliano Baldari, dono do lugar. Fernando conhece os 4 cantos do Duna como ninguém, e é dever dele fazer com quem as 155 mesas sejam bem atendidas. É de responsabilidade dele, também, revelar pra gente a fórmula desse bar que já é um ponto turístico.
“A gente preza muito pelo atendimento. São 78 funcionários trabalhando, só na cozinha são 20 pessoas”, revela Fernando. São números extraordinários para qualquer estabelecimento.
Outro fator que faz o Duna uma referência: ele nunca fecha. São 365 dias de funcionamento no ano. Se o ano for bissexto, 366. E ainda faz révellion. Dos bons.
“O público que frequenta o Duna vem aqui também pelo conforto, e pelo jeito que Max recebe os clientes”. É comum vermos clientes recebendo uma taça de proseio com morango como boas vindas. É um olhar de águia referendando o ditado popular que diz que quem engorda o boi é o olho do dono.
“Ah, mas num ambiente desse ninguém come caranguejo, só lagosta, é bar pra rico”. O Duna só cozinha 3000 caranguejos por semana. Tem espaço pra caranguejo, pra pastel… e pra camarão GG empanado com panko, pra ostras frescas, pra mexilhões marinados. Pra todos os gostos e bolsos. “Quando Max começou servindo massas com frutos do mar, as pessoas estranharam”. Ousar, outro segredo do Duna.
Spritz Aperol: do menu de drinks do Duna
Drinks. Tem caipirinha, e tem Spritz. Tem caipirosca com Orloff e tem com Ciroc. Moscow Mule, Martini Dry, Negroni, Sex On The Beach, Highball JWBL, Tanqueray… tem um anexo só pra preparar drinks e coquetéis. O Duna ainda tem uma carta de vinhos e espumantes. “Ah, mas não tem limonada suíça”. Tem. “.. e Seleta, tem?”. Tem. “Velve Cliquot?” Tem. “Cidra Cereser?”. Ai não. Mas Fernando providencia se você quiser.
O bar recebe em média 1100 pessoas por dia. “Já chegou a 1500 no carnaval”, completa o orgulhoso Fernando. Em 2015 a gente teve aqui, e já dizia ‘é o melhor bar da praia’. E é.
Serviço
Onde: Av. Inácio Barbosa (me recuso a chamar de José Sarney), quase 1km depois do Com Amor Beach Bar.
Preço: Suco, R$ 6; Heineken 600ml, R$ 14; Daiquiri, R$ 14; Caipi com Absolut, R$ 20; Ostras de Santa Catarina (6und), R$ 38; Mexilhão de SC (16und), R$ 49; Camarão à milanesa, R$ 64.
Coisa boa: tem jamón serrano espanhol. Ousadia demais à beira mar.
Outra coisa boa: a música lounge. Deixa a gente conversar.
Coisa ruim: na alta temporada, as redes cearenses saem pra dar espaço pra mais público.
Como pagar: Dinheiro e cartões
Horário: abre todo dia
Estacionamento: próprio.