Mais uma fiscalização foi realizada hoje, dia 15, através de ação conjunta do Procon Sergipe, Ministério Público, Polícia Civil e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Desta vez o alvo foi a Distribuidora Petrox, que fica localizada no município de Nossa Senhora do Socorro, na Grande Aracaju.
Técnicos da ANS recolheram amostra dos combustíveis que estavam nos caminhões prontos para a distribuição em postos de todo o Estado. Euza Missano, promotora do estado, destacou que a fiscalização foi motivada por nota divulgada pela rede de postos que foi interditada nesta quarta, 14, de que recebeu o combustível adulterado da distribuidora Petrox.
“O que nós estamos querendo é fiscalizar todo esse circuito de distribuição e venda do combustível. Os postos que a ANP interditou são chamados de bandeira branca, ou seja, podem comprar combustível de qualquer distribuidora, mas ontem recebemos a informação de que o combustível foi adquirido da distribuidora Petrox. Então, nada mais justo do que fazermos essa coleta de amostras. Não existe nada de concreto em face da distribuidora. Estamos fechando todo o circuito já que houve a informação por parte da rede de postos interditada”, destacou.
Após a coleta de amostras na distribuidora a equipe seguiu para outros postos que recebem o combustível da empresa para também coletar material. “O Procon Sergipe está participando aqui da continuidade das fiscalizações para realizar mais testes e ver se vamos encontrar mais combustível adulterado que esteja saindo no mercado sergipano. Também estamos analisando notas fiscais e os caminhões que estão saindo já lacrados”, falou a diretora do Procon Sergipe, Raquel Martins.
Fiscalizações – As fiscalizações começaram na terça, 13, onde oito postos da grande Aracaju tiveram amostras de combustíveis recolhidas e enviadas a laboratórios autorizados pela ANP. Na quarta, 14, os laudos começaram a ser liberados e quatro postos, de uma mesma rede de combustíveis localizados na avenida Tancredo Neves, avenida Augusto Franco (antiga Rio de Janeiro), no centro de Aracaju e no conjunto Eduardo Gomes, em São Cristóvão, foram interditados.
Os testes de laboratório encontraram valores até doze vezes maiores do que os permitidos de metanol, uma substância altamente tóxica e proibida na comercialização de combustíveis. Além de comprometer o funcionamento dos veículos, este produto causa sérios danos à saúde.
Fonte: Governo de Sergipe