Gasto médio de cada consumidor com presentes será de R$ 187

Apesar da lenta retomada da economia refletir no ânimo dos brasileiros, a maioria dos consumidores (72%) deve ir às compras este ano no Dia das Crianças — em especial as mulheres (77%). É o que revela pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais. No ano passado, 67% compraram presentes na data. Para 2018, a expectativa é de que o varejo movimente cerca de R$ 9,4 bilhões.

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), em Aracaju a maior procura é para os seguimentos de brinquedos, roupas e artigos eletro eletrônicos. O dia 12 de outubro continua em alta e aquece o comércio, devido principalmente a tradição de pais, avós, tios e padrinhos brindarem os “pequenos” com lembranças variadas.

“A nossa torcida é para que se registre um pequeno aumento em relação ao ano passado. Se isto acontecer, já estaremos no lucro”, pontua Brenno Barreto, presidente da CDL da capital sergipana.

Cautela
Diante de um cenário com alto índice de desemprego e renda achatada, os gastos do consumidor também prometem ser ponderados. De acordo com o levantamento, (39%) dos entrevistados que presentearão, principalmente filhos, sobrinhos, netos ou afilhados, pretendem gastar o mesmo valor que o ano assado, enquanto 24% planejam comprar menos. No total, cada consumidor deve desembolsar, em média, R$ 187 com presentes.

“Não abro mão de comprar presentes para meus netos. A data é linda e precisamos valorizar. É um dia festivo onde toda a família se reúne para se confraternizar. Ainda não comprei os presentes mas vou levar os netos para recolher hoje mesmo”, garante a professora aposentada Mércia Dantas.

Vendas em alta
O Dia das Crianças representa a última festa comemorativa antes do Natal e dará sinais de como será o desempenho das vendas no final do ano. “As intenções de compra da data servirão de termômetro para o fim de ano, ao trazer as primeiras impressões do que deve acontecer no Natal, principalmente em um momento que o poder de compra das famílias continua sendo afetado pelas dificuldades econômicas”, explica a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

Para a FCDL/Sergipe, presidida pelo empresário Edivaldo Cunha, a data também representa um bom começo de esperança para recuperação da economia do país, apesar de este ano o cenário político e econômico ainda não favorecer ao comércio e setores produtivos.

“A nossa expectativa é que a partir de agora até o carnaval, as vendas sigam em alta para a gente recuperar o período ruim. Mas estamos otimistas e abusando da criatividade para ganhar folego. Estamos aproveitando o momento pra lançar promoções e liquidações para renovar o estoque”, vibra o comerciante do ramo de roupas, Leandro Aragão.

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