As mudanças do clima são alterações a longo prazo nos padrões da temperatura e do clima, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), que aponta a atividade humana como a principal propulsora do fenômeno. Elas são responsáveis por eventos como secas intensas, escassez hídrica, declínio da biodiversidade, entre outros. Diante disso, a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) ressalta a importância dos sistemas de esgotamento sanitário para mitigação de danos ambientais e sociais.

Isso porque a infraestrutura sanitária da empresa é responsável por coletar, tratar e devolver à natureza os efluentes produzidos pela população. A operação é realizada conforme as determinações das Resoluções 357/2005 e 430/2011 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), e tem o objetivo de contribuir para a qualidade e volume dos mananciais de água do estado, como rios, riachos e lagos, garantindo segurança hídrica e sustentabilidade ambiental.

“Esse processo traz segurança para a realização dos processos de extração nos mananciais, principalmente nos corpos d’água que perdem vazão por conta de estiagem, cenário em que a devolução de uma água imprópria certamente causaria sérios impactos ambientais e consequências extremamente danosas”, disse o superintendente de Sistemas de Esgotamento Sanitário (Sues) da Deso, Marcelo Santos Barreto.

Além disso, Sergipe é um estado que possui estresse hídrico. Isto é, a produção de água é impactada devido à baixa vazão dos corpos d’água, com exceção do rio São Francisco, de acordo com o coordenador de Preservação de Mananciais e Segurança de Barragens (Cops) da companhia, Luiz Carlos Souza Silva. “A La Niña, fenômeno intensificado pelas alterações climáticas, promove um forte aquecimento das águas do oceano, fazendo com que haja crescimento de temperaturas no litoral e, assim, exista aumento da transpiração e da evapotranspiração de rios e riachos”, detalhou.

Irregularidades

Redes clandestinas de esgoto podem causar prejuízos agressivos ao meio ambiente e às reservas de recursos hídricos do estado, provocando contaminações, especialmente quando são conectadas à infraestrutura de drenagem pluvial – escoamento da água da chuva. No contexto de mudanças climáticas, a ação tem efeitos ainda mais negativos. “O ciclo hidrológico é impactado por isso, que impede o movimento contínuo e a circulação da água. O dano ao meio ambiente é enorme”, afirmou o gerente Socioambiental da companhia, Mário Léo de Oliveira.

Investimento

Com o intuito de universalizar o saneamento básico até 2030, em consonância à legislação, a Deso tem realizado investimentos significativos para expandir e aprimorar os sistemas de esgotamento sanitário em Sergipe. Exemplo disso é o empreendimento de R$ 246 milhões em execução na zona norte de Aracaju, que está implantando infraestrutura sanitária nos bairros da região, promovendo mais dignidade, qualidade de vida e bem-estar aos moradores locais.

Fonte, Secom – Estado.

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