“Esta Casa mostrou sua autonomia nesta votação. Que esse seja o pontapé inicial para termos mais vitórias com a mesma independência”. Foi desta forma que a vereadora Emília Corrêa (Patriota) iniciou sua fala explicando o seu posicionamento diante da votação para definição da nova mesa e enfatizando a derrota do prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) nesse sentido.
A Mesa Diretora para o Biênio 2023/2024 foi eleita com 23 votos favoráveis e uma abstenção. Nos mais de 167 anos de história da Câmara, esta é a primeira vez que o parlamento municipal elege uma chapa com todos os vereadores de primeiro mandato.
“Já havia antecipado em uma reunião que participei, que minha tendência seria votar no colega Ricardo Vasconcelos (Rede), mas preferia observar até bater o martelo”, argumentou.
Líder da oposição na CMA, Emília ressaltou a força que tem o parlamento municipal. “Não está sendo dias fáceis para o prefeito. Derrotamos, sim, Edvaldo e ele, certamente, sentiu isso. Temos que aproveitar esses bons ventos para mostrar a nossa força. Nosso dever é trabalhar em benefício dos aracajuanos (as), e, não, em função do Executivo. Aliás, para o prefeito conseguir viajar, depende que seja aprovado por nós, vereadores, percebem como temos poder? Que saibamos exercê-lo, de agora em diante”, afirmou.
Composição da Mesa
Em chapa única, o presidente eleito foi o vereador Ricardo Vasconcelos (Rede), tendo como vice-presidente, Fabiano Oliveira (PP); como 1º secretário, Eduardo Lima (Republicanos); como 2º secretário Binho (PMN); e como a 3ª secretária, Sheyla Galba (Cidadania).