José Carlos Werneck

A decisão do juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, esvaziou por completo o mambembe discurso da defesa de Lula de perseguição política do juiz Sérgio Moro. Destruiu até mesmo a pueril pantomima, usada para obter uma reação internacional, foi arquitetada para criar um constrangimento na Lava Jato. A defesa de Lula chegou a contratar um advogado no exterior para recorrer ao Comitê de Direitos Humanos da ONU contra o juiz Sergio Moro, na tentativa de acusar o magistrado de violar direitos, mas agora a estratégia deu em nada.

Quando o relator no Supremo Tribunal Federal, ministro Teori Zavascki, decidiu desmembrar a denúncia, transferindo-a para a Justiça Federal em Brasília, os petistas exultaram. O que mais assustava os afoitos membros do PT era o fato de não terem saído das mãos de Sérgio Moro, em Curitiba, todos os inquéritos contra Lula. E a farsa engendrada pelos petistas na ONU era fazer um enfrentamento direto como juiz Sergio Moro para tentar politizar a questão, com a surrada tese de perseguição política.

TUDO ERRADO – Os membros do PT não esperavam que a decisão de aceitar a denúncia contra Lula e transformá-lo em réu hoje fosse dada por outro magistrado. Eles queriam atingir Moro, mas foi o juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal de Brasília, quem recebeu denúncia e transformou em réus o ex-presidente Lula ,o banqueiro André Esteves, o ex-senador Delcidio do Amaral, seu ex-chefe de gabinete Diogo Ferreira, o pecuarista José Carlos Bumlai e o filho dele, Maurício Bumlai, além do advogado Edson Ribeiro, todos incriminados por tentativa de obstrução da Lava Jato.

“Com a velocidade que a decisão foi dada pelo juiz de Brasília, criou-se um clima de insegurança geral”, queixou-se um membro do partido.

Decididamente o tiro saiu pela culatra!

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