Especialista dá dicas para os empresários que ainda não utilizam as mídias, bem como não cair em erros

Se o seu negócio ainda não tem um perfil no Facebook, no Instagram, corra, pois pode estar perdendo uma oportunidade de ouro. Uma empresa que busca estratégias de marketing para alavancar o quantitativo de clientes, de lucros, precisa, ou melhor, deve estar nas redes sociais. Mas, claro, tais ferramentas devem ser utilizadas de maneira correta para obter resultados positivos.

Sabendo do poder das redes sociais, a loja de vestuário Nalda Modas criou, no ano passado, perfil no Instagram e viu sua clientela e faturamento aumentar consideravelmente. “A loja existe há três anos, mas só estourou apenas há um, graças 99% ao Instagram”, informa Bruno Barbosa, 24 anos, secretário da empresa.

Localizada no Bairro 18 do Forte, Zona Norte de Aracaju, a Nalda possui clientes de diversas regiões da cidade e, até mesmo, de outros Estados, como Alagoas e Bahia. Segundo Bruno, toda essa abrangência só foi possível em virtude do Instagram da loja que tem atualmente mais de 66,5 mil seguidores.

POSTS CONSTANTES 
Foi o próprio Bruno que teve a ideia de criar o perfil da Nalda. É ele também que faz a atualização diária com o auxílio de funcionários da loja. “Inserimos, em média, umas seis postagens por dia, com fotos e vídeos nos stories. Além disso, sabemos os horários estratégicos ao analisar as curtidas, as visualizações de cada post”, informa.

Bruno não procurou auxílio de um “social media”, profissional da Comunicação para alimentar o perfil da Nalda. “Fazemos tudo improvisado mesmo. Gosto muito de redes sociais e sou curioso, com certeza, esses fatores ajudaram”, diz. Ele ainda afirma que: “não saímos seguindo as pessoas, foram elas que começaram a seguir a gente”.

Criada há três anos, a Sunshine – óculos & moda praia – também utiliza o “poder de marketing” das redes sociais. Ela funciona apenas no meio virtual. “Quando criamos o perfil no Instagram, no início da loja, não tínhamos público algum. Foi do zero. Corremos atrás e hoje temos mais de cem mil seguidores (113 mil). Somos conhecidos”, afirma Amanda Nunes, 23 anos, proprietária.

CATIVAR CLIENTE 

Para alavancar as vendas da Esquina do Açaí, Teo investe em Instagram, Facebook e WhatsApp (crédito Cinform)

Desde nova Amanda tem o espírito empreendedor nas veias – antes da Sunshine ela já vendia artigos via mundo virtual – e sabe como ninguém cativar cliente. “Faço muitos vídeos, com detalhes, nos stories do Instagram. Pessoal sempre gosta das minhas histórias. Postar vídeos aproxima os clientes de você, do seu negócio”, informa.

Amanda abriu a Sunshine junto com o irmão. “Eu que apareço mais nos vídeos, fotos, entro em contato com o público. Já ele fica nos bastidores. Estudante de Sistema de Informação, é ele que realmente entende, por exemplo, como ganhar mais seguidores, ter mais visibilidade”, diz Amanda.

Assim como a Nalda, a Sunshine tem perfil apenas numa rede social. “Hoje em dia, o foco de vendas é Instagram, mais do que Facebook”, afirma Amanda. “Só temos Instagram, pois a visualização dos usuários é melhor do que Facebook”, informa Bruno. Diferentemente das duas lojas, a Esquina do Açaí, investe nas duas mídias.

TODAS AS REDES 
A Esquina não perde tempo. “Investimos muito em publicidade no Facebook, Instagram e WhatsApp, pois ajudam muito um negócio. Não vejo minha loja funcionando hoje sem rede social. Rede social não tem barreira, atinge todos”, afirma Téo Andrade, proprietário da Esquina do Açaí.

Segundo Téo, 90% dos pedidos de delivery da loja são solicitados via WhatsApp. “Estamos num período chuvoso onde a ida de pessoas a estabelecimentos para tomar açaí diminui, então, preciso muito investir na publicidade nas redes, nas entregas em casa”, informa o proprietário que, em breve, inaugurará ampliação da Esquina e pretende abrir franquias.

Para Ítalo Emanuel Bispo, CEO da empresa Trix Agência Web – especializada em gestão de redes sociais -, qualquer tipo de empresa deve estar nas redes. Não importa o seguimento. “Em Aracaju temos exemplos de autopeças, frutarias. Pelo Brasil, até cemitério (a exemplo do Cemitério Jardim da Ressurreição, sucesso no Facebook, por sua forma cômica de interagir com os usuários)”, informa.

“A fórmula do sucesso é gerar conteúdo para o seu público, agregar valor. Nem sempre quem está na rede social está no intuito de comprar, por isso, cativar é importante”, aconselha Ítalo. O CEO da Trix Agência faz alertas também: “um perfil no Facebook, Instagram não pode ser feito de qualquer jeito e ser esquecido”. Atualização constante é imprescindível.

AJUDA DE SOCIAL MEDIA 

Para Ítalo Bispo, CEO da Trix Agência, qualquer seguimento empresarial deve estar nas redes sociais (crédito Arquivo Pessoal)

“Existem muitas pessoas que criam as redes sociais de uma empresa e dá para o sobrinho: ‘ah, ele faz, sabe mexer’, mas, na realidade, não faz da maneira correta. Tem empresário que cria, porém, chega no meio caminho e para, não sabe mais o que fazer. Recentemente mesmo, deu consultoria a um cliente que sabia o que tinha que fazer, mas não se dedicava”, afirma Ítalo.

Outro ponto importante levantado pelo CEO da Trix é: “não necessariamente o Instagram, que tem mais engajamento e um público jovial, é melhor do que o Facebook. Facebook tem mais usuários do que o Instagram. A grande questão é que o Facebook busca ganhar dinheiro com os perfis comerciais, só entrega postagem para quem ele quer”, explica.

“Contudo, o Facebook tem promoção paga, tem a possibilita direcionar seu público-alvo”, ressalta Ítalo, que indica: “uma empresa deve ter perfil tanto no Facebook como no Instagram”. Outra questão importante apontada pelo CEO é: “quem não é familiarizado com as redes sociais, aconselho que procurem um social media”.

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