Com as altas temperaturas durante o verão, aumentam os casos de intoxicação alimentar, como é popularmente chamada a gastroenterocolite aguda, causada principalmente pela ingestão de água ou alimentos contaminados por micro-organismos. Outra preocupação dos especialistas em Nutrição é o período do Carnaval. Nesta época do ano, grande parte da população frequenta praias e clubes, ambientes propícios para contrair uma intoxicação alimentar.

A gestora em Nutrição do Hospital de Urgência Governador João Alves Filho (Huse), Carmeluce Dorneles Martins, alerta que durante o verão e Carnaval, deve-se manter uma alimentação saudável, dando preferência para refeições mais leve, ingerindo bastante líquido, consumindo mais frutas e verduras e produtos menos condimentados, observando os hábitos de higiene de onde se compra os alimentos, além de aumentar a ingestão hídrica.

A principal causa do aumento de intoxicação alimentar são as altas temperaturas da estação, que podem comprometer a conservação de alimentos e favorecer a proliferação dos micro-organismos nocivos à saúde, entre eles bactérias salmonella e estafilococos e vírus rotavírus. É neste período também que aumentam os casos de intoxicação alimentar, pois as altas temperaturas contribuem para a multiplicação das bactérias. Por isso, nutricionistas alertam para alguns sinais que o organismo dá, quando não está bem.

Os sintomas de febre, diarreia e vômitos são os principais. “Para identificar se um alimento está contaminado ou em situação fora do padrão, as pessoas devem tomar cuidado com os molhos, cremes, salgados recheados e sanduíches devem ter um cuidado especial, por serem mais suscetíveis à contaminação e devem ser mantidos em refrigeração adequada. Nem sempre dá para observar se o alimento está contaminado, então não estando acondicionado de forma correta, melhor não consumir”, afirma Carmeluce.

Como é difícil identificar uma comida contaminada, o segredo é fazer uma higienização correta dos alimentos, principalmente frutas e verduras. Aparentemente, o alimento contaminado tem grande quantidade de bactérias e toxinas, mas não apresenta alteração aparente. Já a comida estragada tem seu sabor, cheiro e aspecto alterados.

A gestora explica que, durante o verão as pessoas devem aumentar os cuidados com as doenças transmitidas por ingestão de alimentos ou água contaminada. “Nessa época elas se desenvolvem por causa das altas temperaturas que provocam uma deterioração mais rápida dos alimentos. Assim, a atenção deve ser redobrada com a refrigeração, cuidados na compra de alimentos nos supermercados, frutaria, panificadoras, lojas de conveniências, feiras livres, de preferência levar frutas bem lavadas e acondicionadas de forma apropriada quando for à praia e, principalmente, aquelas ricas em água e que ajudam a evitar a desidratação”, orientou.

Uma dica importante também é observar os lacres das bebidas enlatadas e a higiene de lanchonetes e barracas de praia antes de comprar qualquer tipo de alimento. Mas o ideal ainda é uma boa hidratação, beber muita água, sucos de frutas da estação, água de coco, evitando alimentos gordurosos, frituras e preparações que se estragam mais rapidamente nas altas temperaturas. A principal causa do aumento de intoxicação alimentar são as altas temperaturas da estação, que podem comprometer a conservação de alimentos e favorecer a proliferação dos micro-organismos nocivos à saúde, entre eles bactérias e vírus.

Para evitar a intoxicação alimentar neste período de altas temperaturas, a especialista dá mais algumas dicas: evitar alimentos crus ou mal cozidos. Prefira alimentos que passam por altas temperaturas para serem preparados, atentar-se à temperatura dos refrigeradores onde os alimentos são armazenados. Temperaturas inferiores a 4ºC são mais seguras para evitar a proliferação de micro-organismos. Consumir imediatamente os alimentos cozidos. Em casos de sobras, guardá-las em recipientes na geladeira, evitar porções feitas com excessiva antecipação, evitar alimentos em conserva, como palmito, molhos caseiros e maionese, manter os alimentos crus longe dos cozidos, não consumir alimentos com alteração de odor, cor e sabor e não ingerir alimentos em embalagens danificadas.

Fonte: Agência Estado – SE

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