O uso de máscaras, assim como a higiene das mãos e o distanciamento social são fundamentais para evitar uma nova contaminação
Fabiano Nascimento Santos, 45 anos, sobreviveu à Covid-19 depois de passar quase um mês internado no Hospital de Urgência de Sergipe e passar parte desse período na Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Ele deu entrada na unidade hospitalar no dia 03 de julho, recebeu alta em 1º de agosto e só voltou ao trabalho no dia 05 de outubro, ainda sentindo as sequelas deixadas pelo vírus. Motorista de transporte público, Fabiano Santos redobrou os cuidados pessoais para evitar uma nova contaminação pelo novo coronavírus.
“Eu me previno, mas a minha função está entre as que apresentam maior risco de contaminação e ainda lido com pessoas que, muitas vezes, insistem em entrar no ônibus sem máscaras. Mas eu cobro o uso da proteção”, declarou Fabiano Santos, informando que entre os cuidados está a higienização do veículo e a decisão de ficar em casa quando não está trabalhando. “Só saio quando necessário, evito locais onde há aglomerações como bares e praias e aconselho as pessoas a fazerem o mesmo”, completou.
Outro que teme uma nova infecção pelo novo coronavírus é José Luís de Jesus, 62 anos, pedreiro. Em julho ele adoeceu, passou 10 dias internado e, embora não tenha ido à UTI, precisou usar oxigênio. “É uma experiência muito ruim e não quero passar por ela novamente”, disse o operário, que só voltou ao trabalho no dia 09 de setembro, já que o médico tinha lhe dado 50 dias para se recuperar após a alta.
Os cuidados que ele toma são aqueles aconselhados pela Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES). “No trabalho, uso máscara, mantenho distanciamento dos colegas, uso álcool e sempre estou lavando as mãos. Em casa, tomo todos os cuidados também, porque morro de medo de ter novamente a doença”, disse o pedreiro, informando que a filha, genro e neta também já tiveram a Covid-19.
O contador de 40 anos, Thomaz Acrísio Vilanova Nascimento não abandona a máscara nem o álcool em gel. Os itens tornaram-se indispensáveis na vida do rapaz que passou 40 dias na UTI, estando em coma por 30 dias. A covid-19 o atingiu no início de julho, levando- o a se internar no Hospital Regional de Estância em uma estadia de 11 dias, sendo transferido depois para o hospital de Cirurgia, onde ficou por 29 dias.
Adotando os cuidados preventivos à Covid-19, Thomaz Vilanova aconselha as pessoas a não se exporem ao novo coronavírus. “Foi uma experiência horrível, vivi uma situação gravíssima e aconselho as pessoas a não se descuidem. Usem máscaras, higienizem as mãos e mantenham o distanciamento social”, orientou.