Investigação tramita no 78º Distrito Policial de São Paulo, pelo advogado de Cleo, Dr. Luiz Augusto Filizzola D’Urso

Um estudo técnico juntado ao Inquérito Policial que apura a invasão no Instagram da atriz Cleo, ocorrida em 16/10/19, trouxe importantes novidades às investigações. Este estudo, que também revela um novo golpe praticado na Internet, foi juntado, nesta quinta-feira (28/05/2020), na investigação que tramita no 78º Distrito Policial de São Paulo, pelo advogado de Cleo, Dr. Luiz Augusto Filizzola D’Urso, especialista em Cibercrimes e Direito Digital.

Realizado pelo Gabriel Pato, especialista em segurança da Informação, o estudo esclarece os riscos presentes no site malicioso, postado pelo invasor no Instagram da atriz, e acessado por mais de 600 mil seguidores da Cleo, e também qual seria o principal objetivo deste hacker.

Quando da invasão, o criminoso havia anunciado a falsa doação de 1.000 Iphones, e, aproveitando-se dos quase 12 milhões de seguidores da Cleo, pediu a estes que acessassem um link postado no perfil da atriz, para ganhar os prêmios. Esse mesmo padrão de comportamento foi verificado nas invasões das redes sociais de celebridades como Ludmilla, Marina Ruy Barbosa, Robert Downey Jr. e Jason Momoa.

Ao examinar referido crime, este estudo apontou que quando o seguidor/usuário clicava no link postado pelo criminoso, acessava uma página, que estabelecia a realização de alguma tarefa, download ou verificação, para que só assim se chegasse ao prêmio anunciado.

O advogado Luiz Augusto D’Urso, adverte que é tudo um golpe e esclarece: “Na verdade o prêmio inexiste e o seguidor/usuário nunca chegará à página que lhe confere tal prêmio, uma vez que sempre lhe será solicitada a realização de uma nova tarefa, indefinidamente. É pela realização destas tarefas, downloads, verificações ou cliques, que o criminoso obtém sua remuneração”.

Sobre a descoberta deste novo golpe na internet, D’Urso explica que: “alguns serviços e sites pagam por cliques ou tarefas realizadas em determinados links; estes serviços e sites são absolutamente legais, como também o pagamento pelos cliques, todavia, o criminoso utiliza-se destes serviços para ganhar dinheiro ilicitamente. Isto ocorre da seguinte forma, ele invade contas nas redes sociais, cria falsas entregas de prêmios, estimula o acesso a um determinado site e aproveita-se dos cliques/tarefas realizadas pelos seguidores das celebridades invadidas, para ser remunerado, consumando seu golpe”, exatamente o que ocorreu na invasão do Instagram de sua cliente Cleo.

Pelo estudo, Gabriel Pato, constata que: “O criminoso/invasor não tem intenção de atacar ou invadir os dispositivos dos seguidores da Cleo, pois nenhum risco de instalação de vírus, coleta de senhas ou dados pessoais foi encontrado”. O interesse do criminoso está nos cliques e tarefas realizadas pelos seguidores enganados e não em suas contas nas redes sociais, apontou o trabalho.

O estudo tranquiliza os mais de 600 mil seguidores da Cleo que clicaram no link postado pelo invasor, pois não se observou riscos aos seus dispositivos, conclui D’Urso, ao enaltecer esse grande passo na investigação, que poderá servir de base para as investigações das invasões das outras celebridades.

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