Sergipe possui novo “comandante em chefe”: Belivaldo Chagas (PSD), governador de fato e de direito desde o final da semana passada. Ele não é neófito, uma vez que assumiu interinamente o Executivo estadual por “n” vezes desde quando era vice de Marcelo Déda, durante o primeiro mandato do saudoso ícone petista. E, de lá até cá, o Galeguinho manteve elegância impecável, ciente da postura que um vice decente e correto deve sempre ter. Mas chegou a titularidade, com a renúncia de Jackson Barreto (MDB). No afã de marcar território, Belivaldo chamou pra si a responsabilidade e partiu pra cima da Saúde, num primeiro momento, e da Segurança, ao fim de sua semana inicial. Fica evidente que as duas ações foram fundamentadas pelo tal do “marquetim” eleitoral, uma vez que o agora governador é candidato à reeleição. Em relação à Saúde, a estratégia foi um fiasco, pois expôs Sergipe ao ridículo no caso do Centro de Nefrologia. Mas, em relação à Segurança, a estratégia ganhou contornos melhor definidos, sem arroubos e com viés propositivo. Se utilizar seus primeiros dias e atos como aprendizado, avaliando erros e acertos, o Galeguinho pode emplacar não apenas como governador, mas como candidato à reeleição efetivamente competitivo.
Laurinho é PTB
Uma das mais animadas e interessantes pré-campanhas a federal tem sido a de Laurinho Menezes, o Laurinho da Bonfim. E agora a coisa se oficializou: após trabalho muito bem feito pelo presidente do PTB em Sergipe, Rodrigo Valadares, Laurinho é o mais novo filiado da sigla. Com isso, o partido aumenta – e muito! – seu potencial de garantir uma das oito vagas em disputa para a Câmara Federal em 2018. Golaço de Rodrigo, em tabelinha com o vice-presidente petebista, Apóstolo Augusto. Aliás, não é de surpreender o desempenho de Rodrigo Valadares, pois sua “escola” em articulação política vem de ninguém menos do que do saudoso Pedrinho Valadares, seu pai, que era um mestre nos trabalhos de bastidores e na construção de pontes para diálogos entre os mais diversos setores da sociedade e da política.
Pé no chão I
A coluna, agora em versão diária, não se arvora de ser dona da razão. Assim, faz reparo em relação ao prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB), que garantiu jamais ter se projetado em direção ao PSB, do senador Valadares, com o intuito de comandar a agremiação partidária.
Pé no chão II
Outro que questionou a coluna foi o presidente da Câmara de Propriá, José Aelson (PSD), garantindo não exigir seu “crivo” em cargos estaduais na cidade. Mas, em nota, Aelson diz que tais cargos deveriam ser ofertados aos propriaenses, “crivo” pessoal dele, né não?
Não procede
A Rede Sustentabilidade, através de seu pré a governador, Emerson Ferreira, deixa claro que o PV deixou uma possível coligação entre as agremiações porque quis, e não porque a Rede teria deixado de cumprir suposto compromisso em que só seriam lançados candidatos sem mandato. “Tanto que o PV convidou os dois deputados para se filiarem”, diz Emerson, referindo-se aos recém filiados à Rede Georgeo Passos e Moritos (não é o Doritos) Matos.