Durante sessão da Comissão de Saúde na Alese nesta quarta, 30, o secretário de Saúde do estado, Almeida Lima, levou dados para mostrar o que sua gestão tem feito em área tão sensível. Depois da explanação, deputados questionaram, o secretário respondeu, tudo nos conformes. Mas teve uma coisa que não saiu de minha cabeça. É que, a certa altura, Almeida disse: “será que ficaria enfadonho se eu contasse nos dedos aqui a quantidade de imóveis que a Saúde utiliza em sua estrutura administrativa?”. E ele começou a contar. Lembrou de 13 de um total de 14 – ou seja: faltou dedo nas mãos para tanto prédio alugado ou ocupado. E um, em especial, deixou a coluna atônita: 10 andares do edifício Estado de Sergipe, o Maria Feliciana. Ok, aí não tem aluguel, o espaço é do estado. Mas a secretaria gasta, só de condomínio, por mês, e só nesse imóvel, R$ 40 mil! Há quem questione a intenção de Almeida de centralizar o administrativo da Saúde num só local. Mas questionar sobre preço, sobre local escolhido e coisas do tipo, normal. E Almeida é agente público, tem mais é que responder e ponto. Agora, não há questionamento possível em relação a intenção final. Aliás, quem deveria ser questionado é quem deixou que a Saúde estadual fosse administrativamente esfacelada, gerida a partir de 14 locais diferentes em Aracaju, pois, dessa forma, qual gestão pode dar certo um dia?
Cara a tapa – outro pontinho básico da fala de Almeida na Alese: ele garantiu que não se incomoda com as críticas da imprensa. Aliás, as considera necessárias, desde que não sejam, palavra dele, “maledicentes”. Tá um exemplo legal pra outros seguirem, né não?
Cheguei! – sem entrar no mérito judicial, mas já repararam que basta alguém que esteja afastado da política dar sinais de que quer voltar que, coincidentemente, aparecem problemas e mais problemas na Justiça em relação ao mesmo?
Cheguei! II – pois é. O mais recente “abarcado” por essa coincidência é o ex-deputado federal Sérgio Reis. Bastou se mostrar disposto a lutar por espaço na chapa de Jackson Barreto ao Senado, como suplente, já tem condenação vindo à tona.
Sete chaves – falando em Justiça e em político, a coluna teve acesso a uma informação de que um determinado representante do estado em Brasília, peixe de fato grande, acabou de se livrar de inquérito que possuía no STF. A fonte pediu por tudo que o nome seja preservado por enquanto.