O jornalista Giovani Allievi conta história bem interessante: “estava em um banco e, na fila, duas pessoas reclamavam dos atrasos de Jackson no pagamento dos salários e aposentadorias. Aí um terceiro vem e diz: ‘mas quem tá atrasando é o governador, não é Jackson’”. O surrealismo da situação explica-se: mesmo com todos os problemas do governo, JB carrega ainda boa imagem junto à parte do eleitorado, especialmente o aracajuano. Mas aí chegamos a Belivaldo Chagas: o Galeguinho não possui esse respaldo eleitoral, mas herdou o desgaste do governo. Então, o que fazer? Se distanciar o máximo possível da gestão de Jackson. Mas como fazer isso sem desmerecer JB e causar mal-estar com ele e, por consequência, com seu eleitorado cativo? Este é o grande dilema de Belivaldo: se se distanciar do governo JB, se distanciará de JB; se se mantiver próximo ao governo de JB, se manterá colado ao desgaste, que não é pequeno. Por isso que a estratégia de marketing do Galeguinho, ao menos até o momento, parece não estar definida, pois “ir ao supermercado em seu Fiat Uno” e “visitar Itabaiana e não conhecer Luizão Donatrampi é o mesmo que ir a Roma e não conhecer o Papa” são ações risíveis, mas não possuem força para alavancar candidatura de seu ninguém…

Bateu cabeça

Fonte bem próxima a JB garantiu à coluna que a nomeação de Josué Modesto para a Sefaz, escolha pessoal de Jackson, foi fonte de arrependimento do ex-governador coisa de uma semana após a posse do secretário. E assim seguiu até a saída de JB do governo.

Corre-corre

A comunicação do governo estadual se apressou em informar que o novo diretor presidente da Deso, Gabriel Campos, é servidor de carreira da companhia. Isso porque pegou mal a nomeação ter viés político, uma vez que o nome foi indicado pelo ex-prefeito de Socorro, Fábio Henrique (PDT).

Estratégico

Edvaldo Nogueira (PCdoB) tem pouco ou quase nada se manifestado sobre a sucessão estadual. Mas trabalha para que o seu partido faça bonito nas eleições, especialmente na Alese. Parte dessa estratégia foi a filiação de Breno Silveira, o polêmico genro do ainda mais polêmico Almeida Lima, que tem boas chances de vitória para estadual.

Segue firme

Nota enviada à coluna: “O engenheiro e empresário José Carlos Machado, PPS, nega que tenha mudado seu foco nesta eleição e decidido pleitear uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado em vez de uma candidatura à Câmara, como afirmou o Jornal Cinform desta segunda-feira, 23. Machado reafirma sua pré-candidatura a deputado federal e garante estar trabalhando em prol dela. “Minha pré-candidatura continua sendo a deputado federal”, ressalta Machado”. Então tá…

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