O embaixador João Carlos de Souza Gomes, suspeito de cometer assédio moral e sexual contra subordinadas, foi afastado do cargo por 60 dias após portaria publicada pelo corregedor do Itamaraty, Márcio Araújo Lage.
João Carlos responde a Processo Administrativo Disciplinar (PAD) e, de acordo com a portaria, foi afastado “como medida cautelar e a fim de que não venha a influir na apuração dos atos e fatos”.
Apesar do afastamento, o embaixador permanece recebendo os vencimentos e vantagens do cargo, mais de R$ 30 mil reais, conforme prevê a Lei nº 11.440/2006, responsável pelo regime jurídico dos servidores do Serviço Exterior Brasileiro.
Até o mês de outubro, o embaixador João Carlos de Souza Gomes chefiava a Delegação Permanente do Brasil na Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), com sede em Roma.
Depois de ser denunciado por servidoras do órgão por assédio, João Carlos deixou o cargo e retornou ao Brasil.