Com o apoio da Secretaria de Inclusão Social, eles foram selecionados por meio de chamamento público

Artesãos dos municípios de Aracaju, Lagarto, Divina Pastora e Rosário do Catete estão expondo produtos em ponto cruz, rendendê, crivo, renda irlandesa, patchwork, crochê, cerâmica, bonecas de juta, bonecas de cabaça e biscuit temático na XVIII Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), que teve início na última quinta, 6 de julho, em Olinda, cidade de Pernambuco.
Selecionados por meio de um edital de chamamento público aberto pela Secretaria de Estado da Inclusão Social, os artesãos fazem parte do Programa Artesanato de Sergipe e, além de divulgar a cultura sergipana, podem acessar novos mercados para os seus produtos. Sendo a maior feira de comer cialização da América Latina, a Fenearte abre espaço para a diversidade do artesanato brasileiro e possibilita que os artesãos realizem vendas e rodadas de negócios, gerando renda e aproximação com o mercado consumidor.
No stand do Estado de Sergipe, os artesãos expõem individualmente e associativamente. De acordo com Ana Rosa Tavares, diretora do programa Artesanato de Sergipe, já nos primeiros dias do evento foi possível observar que as vendas estão melhores que as do ano passado. “Isso é notório pelo grande movimento. O stand de Sergipe é muito procurado, principalmente pelos bordados, que são reconhecidos nacionalmente”, aponta.

Feira movimenta a economia e fomenta a geração de renda

GERAÇÃO DE RENDA
Para o secretário Zezinho Sobral, o incentivo à participação de feiras e eventos é uma forma de promover a divulgação da cultura e a perpetuação da tradição sergipana nas suas diversas formas e cores, fomentando a socialização. “Além disso, esses artesãos têm, em eventos como esse, a oportunidade de geração de renda através do trabalho, que para nós é o ponto primordial para a inclusão social”, afirma.
Com 33 anos de profissão, dona Maria Auxiliadora participou de todas as edições da Fenearte e, segundo ela, tem conseguido um sucesso cada vez maior. “Fui até escolhida nessa feira para ir pra Espanha por conta do meu trabalho de crivos e ponto de cruz. O governo dá apoio à nossa participação, através do Programa do Artesanato nos estados, que ajuda muito os artesãos. Se não fosse ele, provavelmente nenhum de nós viria, porque não é todo mundo que tem condição de comprar stand num evento como esse”, avalia.
Dona Luzinete é do grupo Mulheres Artesãs, de Rosário do Catete, trabalha com ponto cruz e redendê colorido e reafirma a importância da participação nas feiras. “Esses eventos são muito importantes porque, no nosso município, fica mais difícil de comercializar. Aqui a gente pode ter contato com os clientes, saber do que eles gostam e receber as encomendas, porque muitas encomendas de fora são feitas através dos contatos que a gente faz nessas feiras”, revela.

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