O caso do assassinato de Marielle Franco, mesmo um ano após acontecer e ainda sem solução, se transformou em uma colcha de retalhos de intermináveis histórias que não se completam, tampouco se casam. Um dos últimos capítulos dessa novela é formado pelas declarações do vereador Marcello Siciliano, do PHS, alegando ser mais uma vítima e não estar – como a grande mídia tenta colocar – atrelado aos responsáveis pelo assassinato de Marielle.

Com este posicionamento, o vereador procurou auxílio na Anistia Internacional. Porque para Siciliano, as atuais investigações seguem em formato triangular, onde policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e a Delegacia de Homicídios estariam tentando incriminá-lo.

Ano passado, no exato dia 15 de dezembro de 2017, em uma entrevista coletiva, o vereador chegou a sugerir que as investigações do Caso Marielle fossem transferidas para a esfera federal. “Eu peço, imploro a federalização desse caso. Que a Anistia Internacional entre, que os direitos humanos entrem. Mataram uma vereadora e estão me matando junto. Estão querendo matar outro vereador com o mesmo tiro que mataram a Marielle”.

E acrescentou: “Estão querendo me matar, é isso que estão querendo fazer comigo. Estão querendo me jogar numa jaula para justificar uma mentira. Para justificar o que não tem o que fazer, o que falar ou não querem falar. Isso já não é problema meu, tem que ser investigado. Ninguém mais do que eu, quer a transparência disso”. Desde o assassinato, Siciliano critica a forma como a Polícia Civil, PC, está investigando o caso.

Outro acusado que também procurou a Anistia Federal pedindo amparo e alegando ser inocente acerca das acusações de envolvimento no Caso Marielle Franco foi o ex-PM Orlando Araújo de Oliveira, vulgo Orlando Curicica. Atualmente ele está preso em Mossoró, Rio Grande do Norte, em um presídio em nível federal e de segurança máxima.

Hoje o processo de Marielle, sob responsabilidade da PC, já consta de 19 volumes com 250 páginas cada. À época em que fora brutalmente assassinada a vereadora Marielle Franco estava denunciando milicianos e casos de grilagem de terra.

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