“Se preciso for diante da crueldade desses inimigos, verdadeiros narco-terroristas, usar toda força necessária para abatê-los, porque usar armas de fogo contra a sociedade nós não admitiremos jamais”.

As palavras acima foram ditas por Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro, durante a participação dele ontem, segunda-feira, dia 14, da solenidade oficial de passagem de comando do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

O evento aconteceu em Laranjeiras, zona Sul da cidade do Rio de Janeiro e representa a entrega oficial do comando do Bope para o tenente-coronel Alex Benevenutto. Antes de Benevenutto assumir, o comando do Bope estava a cargo do tenente-coronel Maurício Nunes da Conceição.

Durante discurso, o governador reiterou a política utilizada também na fase de campanha, que fora a de se manter firme ante ao combate do crime organizado e do terrorismo no Rio de Janeiro, situação que assola a cidade e/ou o estado há décadas em uma grave crise de violência urbana, nunca encarada e/ou minimizada.

A política de Witzel, quanto ao combate de traficantes, é ostensiva. E, na ocasião, o governador deixou claro a importância das Forças Armadas durante todo o período que a cidade do Rio de Janeiro esteve sob intervenção militar. Em pronunciamento, Witzel enalteceu o quanto o Bope é fundamental para a segurança pública do Rio.

“Essa tropa a todo dia está disposta a desafiar ainda mais a sua vida, por isso, o símbolo da caveira [a marca do Bope]. Uma tropa que está constantemente de frente com a morte, mas não a teme. O negro dos seus uniformes camufla-se nas vielas dos morros cariocas tomados pela criminalidade, que tenho certeza que nós vamos vencer. Nós somos mais fortes, nós somos melhores. Estamos equipados, estamos treinados e vamos resgatar a liberdade do nosso povo”.

No final da solenidade, vestido com a camisa de caveira do Bope, o atual governador fez flexões junto com a tropa.

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