Profissionais tiveram que chegar aos locais de cobertura com um mínimo de 7 horas antes dos eventos

A cerimônia da posse presidencial começa, oficialmente, às 14 horas quando o presidente eleito sai da Granja o Torto para chegar à Catedral de Brasilia, na Esplanada dos Ministérios, mas para os jornalistas do Brasil e do Mundo a cobertura presidencial começou às 7 horas da manhã. Essa era a hora marcada para que os profissionais de imprensa credenciados para atuar na cobertura nos diversos locais onde a comitiva presidencial irá passar, se reunir ou celebrar, começassem a se reunir no Centro Cultural Banco do Brasil(CCBB).  De lá, saíriam os ônibus que conduziram os profissionais aos locais de cobertura. Em média, uma antecedência de 7 horas antes do início das atividades. 

Os trabalhos dos jornalistas já começaram complicados. Os profissionais credenciados para atuar no Congresso Nacional começaram a chegar às dependências do Palácio do Congresso às 9 horas, depois de um trajeto tortuoso entre os anexos dos ministérios. Chegando ao Congresso pelo Anexo II do Senado, a região conhecida como de acesso a Biblioteca do Senado, mesmo os profissionais que já eram credenciados tanto na Câmara como no Senado precisaram passar por vistoria em detetor de metais.

Os profissionais seguiram para a Câmara dos Deputados onde fica o plenário, local em que habitualmente o Congresso Nacional se reúne(o plenário do Senado é pequeno e não cabe toda a composição dos congressistas) e onde  Jair Bolsonaro e Hamilton Mourão serão empossados, no entanto os profissionais não estão tendo acesso ao Comitê de Imprensa da Câmara onde é possível realizar a produção dos textos. Os profissionais ainda estão sem acesso ao uso de água e banheiros. A Polícia do Senado informou que foi orientada que os jornalistas não poderão ter acesso ao Comitê da Câmara.

Os profissionais que vão fazer a cobertura jornalística da posse foram orientados a  trazerem alimentos, mas não podem trazer nenhum líquido e o uso do guarda-chuvas foi vetado.  A Política Real que já fez seis coberturas presidenciais nunca testemunhou essse tipo de procedimento. Os jornalistas não vão poder transitar entre os locais de cobertura jornalística. Quem vai cobrir o Congresso não poderá ter acesso ao Palácio do Planalto, a mesma coisa entre os profissionais que vão fazer a cobertura do Itamaraty.

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