Segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) o número de inadimplentes no Brasil já chegou há 63,4 milhões, número superior ao da população da Itália, que tem 60,59 milhões de habitantes. As dividas começam pequenas, mas para tentar quitar vão se tornando uma bola de neve.

A estudante de técnico em eletromecânica, Lídia Nicolau, precisou da ajuda dos pais para sair das dívidas. “Simplesmente perdi o controle das minhas contas, sai comprando igual uma doida e quando vi não tinha como pagar. Tudo que eu queria muito eu comprava, sem consultar quanto eu tinha. Achando que ia dar para pagar, “mas eu não comprei nada demais”. Meu pai e minha mãe que pagaram o prejuízo”, comenta.

Lídia comenta que depois do ocorrido aprendeu a lição. “Aprendi a sempre calcular o que posso gastar, a não descontrolar para comprar algo simplesmente porque quero. As vezes não dá e eu preciso esperar para quando eu tiver dinheiro sobrando para isso”, destaca.

A jornalista, Graça Barreto, ainda está tentando quitar as suas dívidas. “A dívida aconteceu por causa de cartão de crédito, compras parceladas, algo baratinho que divide para 12 vezes, mais outra baratinha e divide para mais doze vezes, quando chega a fatura do cartão é maior que seu salário, então pede empréstimo para quitar a dívida e começa a do empréstimo”, conta.

Graça destaca que a experiência serviu para abandonar os cartões. “Cartão de crédito jamais, vou mandar minha mãe esconder, porque se eu esconder eu sei onde está! Só não cancelo porque ele pode ser útil em uma emergência”.

O Economista e Consultor Financeiro, Thiago Oliveira, destacam que é preciso montar um plano de ação para acabar com as dívidas. Ele destaca um passo a passo simples de como as famílias podem se organizar para resolver os problemas financeiros.

“O primeiro passo é mapear todas as dívidas. É importante ter o mínimo de organização e conhecimento de todas as dívidas adquiridas ao longo do tempo. Coloque no papel todas as dívidas, incluindo o valor. Verifique também as que cobram juros mais altos, elas devem ter prioridade no pagamento. Em seguida, faça o levantamento de todas as suas receitas. Faça também uma compatibilização entre sua receita e seu estilo de vida. Vale a pena, por exemplo, cancelar a TV a cabo, reduzir o plano de telefone, diminuir refeições fora do lar, etc. O valor total das dívidas vai apontar o nível de sacrifício que você precisará fazer para sanar suas dívidas. Isso, por alguns meses até que suas dívidas sejam equacionadas. Por fim, verifique quanto sobra mensalmente do seu orçamento e volte as dívidas já mapeadas. É importante tentar renegociar algumas dívidas e fugir dos juros. Pode-se também usar receitas extras como décimo terceiro e adicional de férias para sanar dividas mais urgentes. No mais, é ter paciência e disciplina para iniciar o ano de 2019 com o pé direito”, explica.

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