Setores da “grande mídia” e da Esquerda estão tentando, a todo custo, politizar um debate que é mais do que necessário e que já deveria ter ocorrido há muito tempo: o maior enfrentamento do Estado contra os avanços do crime organizado em todo o Brasil. Uma realidade dos grandes centros do País, diante da omissão do poder público, que não priorizou políticas eficientes de Segurança, e que agora vai se tornando comum em outras regiões, como no Nordeste, por exemplo.

Este colunista tem a consciência que por trás de muitas operações policiais existem preconceitos, abusos, excessos. Mas não podemos generalizar! Não dá para “romantizar o crime”! Os bandidos não são inocentes, não são “vítimas do Sistema”, como alguns “especialistas” tentam pregar. Este discurso politizado, que tenta construir narrativas para jogar a sociedade contra as forças de Segurança está cada vez mais falido, diante dos avanços do crime organizado.

São os bandidos que tocam o terror quando invadem uma casa ou um empreendimento comercial. A maioria não tem o mínimo pudor e quem se submete ao crime, geralmente, entra no jogo do “tudo ou nada”, ou seja, é praticamente um “caminho sem volta”, onde por mais que o criminoso “escorregue”, uma hora ele será identificado, preso e/ou executado. E, como o crime virou um “negócio”, nem sempre quem “mata” é a polícia; muitas vezes trata-se de uma “disputa por território”.

Sim, leitor (a), isto tudo é uma aberração! O crime cresceu, se fortaleceu e modernizou, ampliou seus “tentáculos” em diversos setores da sociedade e agora entende que precisa preencher outros “espaços” como se fossem seus por direito. E quem se opõe vira “inimigo”, tem que ser “eliminado” ou tem que se retirar de imediato para recomeçara vida em outro lugar. Este é o crime organizado que a “grande mídia” e alguns setores da Esquerda não aceitam a taxação de “terroristas”!

O que está em discussão não pode ser politizado. É evidente que a pauta “Segurança Pública” é totalmente favorável à Direita e aos mais conservadores, que hoje lideram a oposição no País. Incomodado, o governo Lula (PT) demorou, mas para frear uma nova queda de popularidade, tentou apresentar uma “proposta de enfrentamento” ao crime. O assunto faz parte da agenda política nacional e qualquer projeto que dificulte a ação das organizações criminosas contempla a maioria da população.

Diante da omissão do poder público, por décadas de complacência com o crime, a sociedade não suporta mais o “perdeu, perdeu”! O povo brasileiro quer respostas duras do Estado contra o crime organizado. Para não permitir que a Direita capitalize esse cenário político, o governo Lula e seus interlocutores “extraoficiais” tentam descredibilizar o relatório do deputado Guilherme Derrite (PP/SP) na Lei Antifacções, cujo texto sofreu algumas alterações necessárias, diga-se de passagem.

O combate ao crime virou prioridade, quase um clamor nacional! O que fez Derrite foi aumentar consideravelmente as penas para aqueles que insistem em afrontar a Polícias, criando uma espécie de “Estado paralelo”. O tom de “tolerância zero” para o crime, colocou o deputado de Direita no centro do protagonismo, em perfeita sintonia com a maioria da população, algo que incomodou muito e obrigou o governo Lula a se movimentar. Esta é a verdade e o resto é “narrativa governista”…

Por Habacuque Villacorte da equipe CinformOnline.

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