
Dando continuidade às agendas do Governo de Sergipe na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA), a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas (Semac) e a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) participaram nesta quarta-feira, 12, de uma visita técnica à embarcação Uiara, lançada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) em parceria com a Marinha do Brasil para reforçar o monitoramento hidrológico na Amazônia.
A secretária de Estado do Meio Ambiente, Sustentabilidade e Ações Climáticas, Deborah Menezes Dias, e o presidente da Adema, Carlos Anderson Silveira Pedreira, conheceram de perto a instrumentação hidrológica a bordo e discutiram as capacidades da embarcação para realizar medições de vazão, qualidade da água e transporte de sedimentos em áreas de difícil acesso.
Realizada no rio Acará, a visita destacou o papel da Uiara no aprimoramento da previsão de cheias e secas e na segurança da navegação nos rios amazônicos. “A troca de conhecimentos em eventos como a COP30 é essencial para fortalecermos ações integradas de monitoramento e gestão dos recursos hídricos”, afirmou a secretária, ressaltando a importância de articular políticas estaduais com iniciativas nacionais e internacionais.
Para o presidente da Adema, Carlos Anderson Pedreira, a visita foi importante por possibilitar a visualização de toda a sistemática e parametrização adotada para monitoramento dos rios da Amazônia Legal. “São rios maiores, caudalosos, que necessitam de um monitoramento minucioso, nas cheias e nas secas; e conhecendo essa sistemática de medição e controle temos como enriquecer o que está sendo estruturado em Sergipe – a Semac na gestão e parametrização dos recursos hídricos e a Adema na fiscalização e cooperando no monitoramento”, concluiu.
A Uiara está equipada com instrumentação hidrológica de última geração, permitindo a coleta de informações essenciais para prever cheias e estiagens, compreender o comportamento dos cursos d’água e subsidiar a gestão integrada dos recursos hídricos. Além de aprimorar o monitoramento da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), a embarcação também servirá como plataforma para pesquisas hidrográficas e estudos geomorfológicos dos rios da Amazônia Ocidental, contribuindo para a segurança da navegação e a mitigação de riscos ambientais.
Fonte, Secom – Estado.
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