
Após um começo de gestão de muitas dificuldades, seja pela falta de experiência administrativa e, principalmente, pelas “pegadinhas” deixadas pelo seu antecessor, a prefeita de Aracaju, Emília Corrêa (PL), parece começar a encontrar o “ponto de equilíbrio” e ela já começa a atender as expectativas, em especial do seu eleitorado, cumprindo algumas de suas promessas de campanha. Uma delas, a de organizar e valorizar a região central da cidade, cada vez mais se torna uma realidade.
Não custa lembrar que Emília recebeu a gestão de Edvaldo Nogueira com Aracaju repleta de lixo, graças à suspensão dos serviços pela empresa então responsável pela coleta que alegava atrasos milionários dos pagamentos pelo ex-prefeito. Alguns dos principais pontos turísticos da cidade, em plena alta estação, foram desprezados com resíduos e muito lixo acumulado. Um desrespeito com a população de Aracaju, como um todo, mas também com os turistas que estavam visitando e/ou conhecendo nossa capital.
Entre erros e acertos, Emília conseguiu regularizar os serviços de coleta do lixo, hoje sob a responsabilidade da empresa RAMAC; na Saúde a gestão garantiu o pagamento do piso nacional dos enfermeiros e técnicos, além de reformar o Hospital Fernando Franco, que ganhou uma unidade pediátrica, além da separação das alas feminina e masculina. Ela também iniciou a construção de novas Unidades de Saúde da Família, expandiu o programa “Academias da Cidade”, convocou mais de 250 profissionais e deu amplitude ao diagnóstico precoce do Transtorno do Espectro Autista.
No transporte coletivo a gestora “congelou” a tarifa em R$ 4,50 e desde que chegou à PMA tem buscado a renovação da frota, com a aquisição de veículos totalmente elétricos e outros com ar-condicionado, uma promessa antiga para os aracajuanos, jamais cumprida por Edvaldo Nogueira. Falando nisso, Emília “estancou” os abusos com os IPTU, também “congelando” a cobrança e implantando o Programa de Organização de Débitos (PODE) e liberando o pagamento via Pix.
Mas a primeira prefeita da história de Aracaju criou as secretarias da Mulher (SERMULHER) e da Inclusão da Pessoa com Deficiência (SEMUP), além da Secretaria Municipal da Cultura, que em conjunto com a Funcaju, promoveram um “grandioso” Forró Caju, um dos maiores da história da cidade, inovando com a descentralização da festa, “democratizando” o acesso aos festejos com apresentações no Augusto Franco (Zona Sul) e Bugio (Zona Norte).
Após cinco anos sem reajustes, os servidores municipais foram contemplados com um linear de 6,26% (acima da inflação), a prefeita instalou a Mesa de Negociação Permanente, fortalecendo o diálogo e estabeleceu um calendário fixo de pagamento para os servidores sempre no dia 22. A gestão de Emília teve coragem de enfrentar as cobranças abusivas por estacionamentos em áreas públicas e intensificou o trabalho da Guarda Municipal em diversos pontos da cidade.
Outra promessa cumprida pela prefeita Emília foi a aprovação e sanção da Lei 6.205/2025, que regulamenta o serviço de Transporte Complementar Urbano na Zona Sul da capital e põe fim à histórica perseguição contra os trabalhadores que agora poderão atender às necessidades de deslocamento da população de diversos bairros da Zona Sul, melhorando a mobilidade. A PMA também promoveu a revitalização de alguns espaços públicos, como a Praça dos Capuchinhos, a praça Laudelino Graciliano Mateus na Coroa do Meio e a revitalização do Parque da Sementeira.
Desde 2020 funcionando interinamente em outro espaço público, enfim a reforma da Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Maria Givalda da Silva Santos, no bairro Soledade, foi concluída! Voltando à região Central, além da revitalização do asfalto de alguns trechos importantes, a gestão começa a melhorar a mobilidade, retirando ambulantes de calçadas, que foram transferidos para a recém-criada “Feira Livre do Centro”, espaço com 160 bancas padronizadas a comerciantes de hortifruti e verdura, com expansão prevista para 300 bancas instaladas.
Em síntese, por mais que alguns setores da imprensa e da oposição tentem questionar a gestão da prefeita Emília Corrêa, não se pode negar seus méritos de enfrentar problemas crônicos da cidade, como a disputa territorial pela Zona de Expansão com São Cristóvão. A gestora não se abateu com as críticas, vem respondendo as críticas com trabalho e entregando resultados e cada vez mais vem conquistando o reconhecimento da sociedade. Fez em menos de um ano coisas que em cerca de 15 anos no comando da PMA, Edvaldo não conseguiu (e não quis) resolver…
Por Habacuque Villacorte da equipe CinformOnline
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