Após repercussão de vídeo do youtuber Felca, Ricardo Marques relembra episódio vivido com a filha e defende leis mais rígidas, fiscalização e conscientização para proteger a infância.

O vice-prefeito de Aracaju, Ricardo Marques, se posicionou publicamente sobre o fenômeno da adultização de crianças nas redes sociais, tema que ganhou destaque nacional nos últimos dias após a repercussão de um vídeo publicado pelo youtuber Felca.

Ricardo afirmou que assistiu ao conteúdo não apenas como cidadão, mas principalmente como pai, e que as cenas vistas despertaram indignação e preocupação. Ele relembrou um episódio vivido com a filha Milena, então com 12 anos de idade, que lhe mostrou um vídeo aparentemente “fofo” no celular. Ao observar melhor, o vice-prefeito percebeu que o material retratava uma criança de aproximadamente 10 anos em contexto claramente inapropriado, com maquiagem carregada e roupas chamativas.

“Naquele momento, entendi que não estamos falando apenas de ‘conteúdo’. Estamos falando de segurança, de dignidade e de futuro. É um sistema que, para gerar engajamento e dinheiro, rouba algo que não pode ser devolvido: a infância”, declarou.

Para Ricardo, o enfrentamento ao problema exige fiscalização efetiva e conscientização de pais e responsáveis. “A internet não pode ser terra sem lei, onde exploradores se escondem atrás de curtidas e visualizações. O desafio é encontrar o equilíbrio: proteger sem censurar. Precisamos investir em educação digital, para que cada pessoa, desde cedo, saiba identificar o que é real e o que é manipulação. É preciso garantir responsabilização proporcional, punindo crimes, mas sem intimidar quem usa as redes de forma legítima”, disse.

O vice-prefeito reforçou que a sua luta é pessoal e institucional: “Eu luto para que minhas filhas cresçam seguras, mas também por todos os filhos e filhas desta cidade. Proteger a infância é proteger o futuro — e nenhum futuro é seguro quando roubamos a inocência de quem deveria estar apenas aprendendo a sonhar.”

Ricardo finalizou com um apelo à população: “Como pai, me sinto indignado. Como político, tenho a obrigação de agir. Se trata de construir um ambiente digital saudável para todos — inclusive para os nossos filhos. Como pai e como político, meu compromisso é lutar por leis que preservem a liberdade de expressão, protejam as famílias e façam da tecnologia uma aliada da democracia. Se você também acredita nisso, denuncie e fale sobre o assunto. A infância precisa da nossa participação.”

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