O Brasil é um País gigante em suas dimensões territoriais, mas ao mesmo tempo somos “minúsculos” quando o assunto é gestão pública. Por pura politicagem, quem gera emprego e renda, quem produz verdadeiramente e contribui para a economia, finda sendo prejudicado, preterido e/ou pressionado. A frustração do mercado com o governo federal é explícita, as expectativas “caíram por terra” e hoje vivemos sob um clima de profunda instabilidade política e econômica.

Para quem sonha em empreender, a realidade não é fácil, os juros são altos e o poder de compra do brasileiro diminuiu. Na prática boa parte da população é “refém” dos benefícios assistenciais, com famílias completamente endividadas e muita gente apostando tudo na informalidade. E nessa “queda de braço” entre o governo e o mercado, perdem os dois, isso porque enquanto um não atende a contento as necessidades do povo o outro não consegue ser eficiente nos retornos financeiros.

Enquanto isso, a “grande mídia” tenta desvirtuar a realidade “construindo narrativas” e “desviando o foco” para o ex-presidente Jair Bolsonaro e o fatídico julgamento do “8 de Janeiro”. Mas nada é tão ruim que não possa piorar! O presidente Lula (PT) repetidas vezes gera polêmicas com suas falas públicas. Sem respostas eficientes para justificar (e controlar) a alta dos preços dos alimentos, ele “afunda” ainda mais a credibilidade do governo com narrativas, como “ovo de pata” e “ovo de ema”, por exemplo.

Mas, justiça seja feita, não é só Lula quem fala “bobagens”, como a nomeação “de uma mulher bonita” para melhorar as relações institucionais; essa semana o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, “inflou” a já difícil relação do governo federal com as instituições que fazem a Segurança Pública, quando ele disse que “a Polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar”, para minimizar a fala crítica da população de que “a polícia prende e a Justiça solta” bandidos.

Por mais que o ex-ministro do STF e hoje auxiliar do governo Lula tenha questionado “a forma” como as polícias executam as prisões, este colunista alerta para algumas “particularidades”. A primeira, e mais óbvia, é que fazer discurso à distância sobre prisões policiais e combate à criminalidade da frieza e segurança dos gabinetes, convenhamos que é muito fácil! Sem contar a extensa “campanha depreciativa” que setores políticos, da magistratura e até da imprensa promovem contra os policiais.

Da mesma forma que Lula, que não tem argumentos consistentes para o aumento de produtos como o ovo e o café, por exemplo, o ministro Ricardo Lewandowski tenta desviar o foco e “omite” sua incompetência administrativa, deixando de falar sobre o crescimento assustador das facções criminosas por todas as regiões do País, inclusive no Nordeste, expandindo o tráfico de drogas que predominava no eixo Rio-São Paulo. Pior: ele ainda fez uma crítica pública às polícias, de forma indevida e desnecessária.

É triste, mas é real: vivemos na “República dos Patetas”, onde o ministro da Justiça e da Segurança Pública simplesmente “silencia” para o confronto necessário, o combate às facções e ao tráfico de drogas, e prefere condenar a forma como as polícias prendem os bandidos. Não se trata apenas de uma simples inversão de valores, mas uma perigosa omissão do Estado, que deixa a sociedade desassistida e angustiada. Daqui a pouco os bandidos “definirão” os nossos governantes (SIC). “Daqui a pouco”…

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