Quem lembra dos noticiários da “Grande Mídia” e milhares de postagens nas redes sociais de adoradores, aliados e defensores da Esquerda brasileira quando o presidente da República era Jair Bolsonaro (PL)? Quem não lembra das “simulações”, das inúmeras “interpretações” e narrativas construídas para atacar e denegrir o governo anterior, tentando construir uma imagem amplamente negativa perante a sociedade brasileira? Ou não houve este “movimento” aqui no Brasil?

Como o “mundo é redondo”, estamos no terceiro ano já de mais um governo do presidente Lula (PT) e chama a atenção de qualquer um a série de bobagens que estão sendo ditas publicamente pelo petista. Um assunto que visivelmente o incomodou foi a alta nos preços dos alimentos, porque obviamente atinge diretamente uma parcela considerável do seu eleitorado, em especial aqueles que são “reféns” da política nacional de “auxílios”, transvestida de “distribuição de renda”.

Não é segredo para ninguém que vivemos em um País completamente dividido entre Direita e Esquerda, entre apoiadores e defensores de Jair Bolsonaro e Lula. E tudo (ou quase tudo) que o ex-presidente dizia e/ou defendia tinha o repúdio da Esquerda, dos movimentos sociais e sindicais, além de boa parte da imprensa. Quase nada tinha a aprovação do governo anterior e, ainda assim, Bolsonaro foi votado por mais de 58 milhões de brasileiros na eleição de 2022…

As redes sociais “democratizaram” consideravelmente este tipo de discussão, ao ponto de o Supremo Tribunal Federal, dentro de um escandaloso “ativismo político” querer impor medidas de controle, cerceando a liberdade de expressão e, principalmente, ferindo a democracia, num “atentado explícito” contra a Constituição Federal. Há um incômodo com as manifestações de movimentos de Direita, mais conservadores e bolsonaristas criticando atos do Poder Judiciário.

Os mesmos setores e segmentos que condenavam tudo o que Jair Bolsonaro dizia ou defendia, são quase os mesmos que “silenciam” diante de uma série de impropérios ditos sem qualquer filtro pelo atual presidente da República. Lula pode desafiar o presidente dos Estados Unidos, pode mandar o povo comer “ovo de Ema” e pode nomear uma “moça bonita” para resolver os problemas institucionais do seu governo que tudo parece ficar do mesmo jeito.

A indignação que vale para Bolsonaro, também deve prevalecer para Lula! Pelo bem do Estado Democrático de Direito! A “balança do Judiciário” não pode ser desigual! O ex-presidente que falava o que lhe vinha à mente era um “genocida”, um “radical” e “autoritário”; hoje Lula fala suas “asneiras”, mas há certa “tolerância”, os protestos são “tímidos”, mínimos! Para este mesmo grupo o petista “está velho”, “gagá”, condição que talvez lhe desse o direito de dizer o que quer. Dois pesos e duas medidas…

(*) Por Habacuque Villacorte, jornalista e editor do Cinform On Line

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