A Política Nacional de Cidades Inteligentes (PNCI), em andamento no Congresso Nacional, é uma oportunidade estratégica para transformar os Municípios brasileiros, trazendo inovação e melhorias para a vida da
população. Inspirada na Carta Brasileira para Cidades Inteligentes, a PNCI traça um caminho claro para cidades mais inclusivas, conectadas e sustentáveis, combatendo desigualdades e melhorando a qualidade de vida
urbana. Seu objetivo é promover o uso de tecnologias e práticas modernas de gestão, criando ambientes urbanos mais eficientes, seguros e resilientes.

O plano valoriza a participação cidadã, incentivando uma governança colaborativa e promovendo a justiça social. Além disso, destaca a proteção ambiental por meio de soluções tecnológicas que minimizem os impactos
climáticos. A proposta inclui o uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) para otimizar a gestão pública e favorecer a mobilidade urbana integrada, garantindo um uso eficiente dos recursos naturais.
Para avançar, o PNCI enfatiza a capacitação de servidores públicos e a preparação da população para lidar com novas tecnologias e demandas de conectividade. Também propõe indicadores específicos de progresso, como
conectividade e segurança urbana, assegurando que as metas sejam cumpridas de maneira eficaz. Por outro lado, os Municípios que não seguirem as diretrizes da PNCI e não criarem leis específicas sobre cidades inteligentes, podem enfrentar restrições no acesso a recursos federais voltados seus projetos. Para obter financiamento e apoio técnico, é fundamental um comprometimento claro com as práticas e princípios indicados pelo plano.

Diante desse cenário, o suporte jurídico especializado se torna indispensável para ajudar os Municípios a entenderem e cumprirem as exigências da PNCI. Questões como criação de leis, proteção de dados, contratos tecnológicos e regulação de infraestruturas digitais exigem um conhecimento especializado. Com a PNCI, os Municípios têm a chance de se modernizar, obter apoio técnico e financiar projetos que tragam mudanças concretas na vida das pessoas, criando cidades mais conectadas, inclusivas e preparadas para o futuro.

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Diogo de Calasans Melo Andrade

Presidente da Comissão Especial destinada à Política Nacional de Cidades Inteligentes da OAB Federal.
www.diogocalasans.com.br

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