Vereadora por Aracaju critica políticos e ‘novos nomes’

A vereadora por Aracaju, Emília Corrêa (Patriota), anunciou a sua pré-candidatura ao Senado e garante que o projeto é pra valer. A defensora pública é apontada pelo partido como um dos principais nomes da legenda.

“A decisão de enfrentar velhos e ultrapassados caciques, veio da inconformidade com a atual situação de negligência para com cidadão sergipano. A desproporção de dignidade por que passa nosso povo é aviltante. Não há segurança, saúde, assistência, educação de qualidade. Tentar mudar essa deprimente realidade, me motiva”, explicou.
Segundo a pré-candidata, os políticos não têm dado exemplo, não têm cumprido papel para o qual foram eleitos. “O que se vê, sob raras exceções, são políticos mais preocupados com interesses próprios, de terceiros por garantia de ganhos, de grupos, de família”, dispara.

Novos nomes
Sobre o ‘novo’ que anda se apresentando nessa fase de pré-campanha, Emília Corrêa é taxativa em dizer que nem todo novo traz consigo princípios e que essa nova janela traz muitos aventureiros.

“Muitos que se apresentam são novos em idade, mas com ideias antigas e equivocadas. Esses saíram dos currais eleitorais e transformam a política partidária em mera politicagem. Nesse caso, é mais do mesmo”, alfineta.

Emília chama atenção daqueles que apostam no quanto pior melhor, de que cidadão está muito consciente da sua responsabilidade em não permitir que os enganadores retornem.

“Não acredito que o cidadão desse estado vai se furtar da chance de varrer dessa política com corruptos, os lobos em pele de cordeiro, dos que compram os espaços de poder e, principalmente, aqueles que tanto prometeram e que diante de uma mesa de decisão, fazem escolha pela perpetuação de poder e esquecem das necessidades reais do povo. Passar a limpo esse cenário degradante no qual chegamos na política desse país é uma responsabilidade de todas e de todos”, enfatizou.

Reforma política
Para a pré-candidata a temática da corrupção será um dos condutores das eleições no Brasil em 2018. “Os pré-candidatos já se adiantam, mesmo que forma velada, com promessas uma gestão transparente, soluções faraônicas e com declarações contundentes, o fim da prática corrupta em suas gestões”, disse.

“Alguns candidatos que, declaradamente, irão participar do pleito, apostam em fórmulas mágicas para o combate à corrupção e o fim do ato doloso em todas as ações na administração, mesmo carregando título de desonesto. Vejo isso como mais um engodo e uma tentativa de enganar o cidadão”, ressaltou.

Emília defende que para ter uma reforma política é necessário transparência. “Apesar desse cenário de descrédito, acredito que levantar a bandeira da ética e da transparência, sobretudo na esfera política, não é tarefa fácil, mas não impossível. Construir uma imagem pública transparente está ligada à formação do caráter e princípios, no reconhecimento das falhas e fragilidades nas decisões e, acima de tudo na percepção das melhorias, encorajando as pessoas à condutas éticas”, concluiu.

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