A leucemia é um tipo de câncer que causa o crescimento acelerado e anormal nas células do sangue, os leucócitos, responsáveis pela defesa do organismo. Existem vários tipos de leucemia, incluindo a Leucemia Mieloide Aguda (LMA) que é o crescimento rápido e agressivo; a Leucemia Mieloide Crônica (LMC), uma progressão mais lenta da doença; a Leucemia Linfocítica Aguda (LLA), geralmente mais comum em crianças e a Leucemia Linfocítica Crônica (LLC), que é mais comum em idosos.

“Os sintomas mais comuns que podem ser sinais de leucemia são fadiga, palidez, infecções frequentes, sangramentos anormais, dor óssea e gânglios inchados. O diagnóstico envolve exames de sangue, biópsia de medula óssea e análise citogenética. Em relação ao tratamento inclui quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea e terapias direcionadas”, explicou  a oncologista pediátrica do Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (Huse), Ana Luísa.

O transplante de medula óssea é um dos tratamentos mais eficazes contra a leucemia que não responde à quimioterapia ou radioterapia. Também são beneficiados com o transplante de medula os portadores de aplasia medular e síndromes mielodisplásicas. Porém, encontrar um doador compatível é desafiador, pois a chance de compatibilidade entre irmãos é de cerca de 25%. A maioria dos pacientes depende de doadores anônimos registrados em bancos de medula óssea.

Segundo a hematologista e coordenadora técnica do Hemose, Lourdes Alice de Holanda Marido, o Transplante de Medula Óssea (TMO) é um procedimento que substitui a medula óssea doente por células-tronco saudáveis de um doador compatível. “Essas células-tronco podem se desenvolver em células sanguíneas normais, incluindo glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas. A doação é importante porque o TMO oferece a chance de cura para muitos pacientes com leucemia e outras doenças hematológicas. Para pacientes que tiveram recidiva após tratamentos convencionais, o transplante pode ser uma opção eficaz”, explicou.

Cadastro de doador de medula

Em Sergipe o cadastro para doador de medula óssea é realizado  no Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose). Para fazer a inscrição é preciso estar saudável, ter de 18 e 35 anos, não ter contraído hepatite após 11 anos, não ter feito quimioterapia ou radioterapia e nem ser portador de doenças autoimunes, como lúpus. Chegando ao local, o doador vai preencher uma ficha com informações pessoais e doar 5 ml de sangue para testes de compatibilidade genética. O resultado desse teste fica no Registro Nacional para Doador de Medula Óssea (Redome). Essas informações são cruzadas com o Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme), sob a coordenação do Instituto Nacional do Câncer (Inca) que faz a busca ativa de doadores compatíveis.

 

 

Fonte: Agência Estado – SE

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