Por Habacuque Villacorte – Da Equipe Cinform On Line

Dando continuidade com a série de entrevistas com pré-candidatos nas eleições de 2024, a reportagem do Caderno O VOTO conversou com César Resende (PDT), prefeito de Rosário do Catete e que, este ano, irá disputar a reeleição no município. O gestor fala de alguns pontos de sua administração e já antecipa que irá para o pleito filiado em uma nova legenda: o União Brasil. Sobre a vaga de vice em sua chapa ele disse que a definição só sairá no momento das convenções. Ele também faz uma avaliação positiva de sua relação administrativa com o governador Fábio Mitidieri (PSD) e com a Câmara de Vereadores de sua cidade. Confira, a seguir, esta entrevista exclusiva:

O VOTO: Iniciando a entrevista, vamos à pergunta que não quer calar: o senhor está decidido a disputar a reeleição em 2024?

CÉSAR RESENDE: Sim, sou pré-candidato a prefeito de Rosário do Catete. Quero continuar o projeto de transformação do nosso município. Ser gestor da minha terra natal é um presente que Deus me concedeu. Aqui fortaleci minha base, minha família! Essa minha dedicação também é motivada pela gratidão que tenho ao povo, que precisa de um parceiro para todos os momentos e não apenas no período eleitoral.  Sou muito grato ao Pai celestial e ao povo por esta oportunidade de poder ser prefeito de Rosário do Catete, município administrado por meu saudoso pai, João Diniz de Resende.

O VOTO: O senhor seguirá filiado no PDT ou existe possibilidade de mudança de partido na janela que se aproxima? Iria para qual legenda? Por que?

CÉSAR RESENDE: Sim. Atualmente sou filiado ao PDT, mas em breve mudarei de sigla. Desta vez, vou colocar meu nome à disposição pelo União Brasil, do nosso líder André Moura. André é um parceiro dos municípios, que demonstrou quando foi líder do Governo Federal… Até hoje, os municípios colhem frutos deste grande trabalho de André.

O VOTO: Como o senhor encontrou as finanças do município no início de 2021? Foi difícil iniciar a gestão em meio à uma pandemia?

CÉSAR RESENDE: Quando assumimos o Município, herdamos vários problemas que inviabilizaram algumas ações naquele primeiro momento. Mas, com fé em Deus e em Nossa Senhora do Rosário, vencemos esta batalha e já avançamos em todas as áreas com muita responsabilidade. Apesar das adversidades conseguimos quitar a folha salarial de dezembro e as dívidas com os fornecedores, que foram deixadas pela gestão anterior. Realizamos um mutirão para retirar lixos das ruas, serviços de capinação e limpeza em geral. Assumi a Prefeitura de Rosário do Catete sabendo da responsabilidade que o cargo exigia, principalmente em um momento pandêmico, que vitimou muitas pessoas queridas. Mas fui atrás de recursos em Brasília. Fiz parcerias e conseguimos mudanças imediatas. Reforçamos os investimentos na saúde. Reativamos o atendimento odontológico, que estava paralisado há quase um ano; reativamos a entrega em domicílio do programa “Seguro Remédio” e de fraldas descartáveis para os usuários previamente cadastrados pelos agentes da Secretaria de Saúde. Fui regularizando tudo que encontrei paralisado.

O VOTO: E qual a realidade das finanças hoje? O município tem conseguido fazer investimentos com recursos próprios? Os salários estão em dia?

CÉSAR RESENDE: Graças a Deus, conseguimos com muita responsabilidade, colocar ordem na Casa. Inclusive, conseguimos realizar eventos, projetos, programas e obras com recursos próprios. Outro ponto que me orgulha é que, desde que assumi, não atrasamos os salários dos servidores. Nosso compromisso é manter o pagamento em dia dos servidores! Inclusive os pagamentos dos programas sociais também não atrasam. O resultado deste compromisso é a circulação de dinheiro no município, que promove o aquecimento da economia.

O VOTO: Áreas cruciais para qualquer gestão pública, como a Saúde e a Educação, estão funcionando à contento?

CÉSAR RESENDE: Sim! Conseguimos avançar tanto na Saúde quanto na Educação. Na saúde, reformamos o centro de fisioterapia; ampliamos o programa “Seguro remédio”; criamos o programa “Mobilidade com Saúde”, que permite a cessão de equipamento hospitalares. Outro programa que ampliamos foi o Proadin (Programa de Auxílio às Pessoas com Deficiência ou Doenças Incapacitantes). O Programa, que estava suspenso há seis anos, foi resgatado no início deste ano e beneficia as famílias com R$ 500/mês. Constantemente realizamos mutirões de exames de mamografia. Por meio do Programa Saúde em Ação, zeramos a demanda reprimida de consultas e exames. A prova do nosso comprometimento foi revelada pela divulgação dos dados do programa “Previne Brasil” referente ao terceiro quadrimestre do ano passado. No primeiro quadrimestre do ano, estávamos no 44° lugar entre os 75 municípios sergipanos. No segundo quadrimestre, avançamos para o 27° lugar! Agora, no terceiro quadrimestre, avançamos para o 17° lugar. Na Educação, realizamos uma grande ação pioneira no município. Entregamos kits com materiais escolares para cerca de dois mil alunos da Rede Pública Municipal. Realizamos processo seletivo para contratação de servidores com objetivo de aprimorar o atendimento na área educacional. Além disso, oferecemos oficinas aos nossos alunos da educação em tempo integral, sendo nas áreas esportivas, música, letramento e numeramento, judô e karatê, artes, informática básica e dança.

O VOTO: Como tem sido a sua relação administrativa com o governador Fábio Mitidieri?

CÉSAR RESENDE: O governador Fábio Mitidieri é um parceiro da gestão. Sempre que posso, apresento algumas demandas do nosso povo, principalmente nas ações que resultam na geração de emprego e renda.

O VOTO: E a bancada federal de Sergipe tem ajudado a sua administração?

CÉSAR RESENDE: A bancada federal também é parceira da gestão municipal. Apresentamos diversas solicitações, que devem contribuir para o progresso do Município.

O VOTO: Voltando para a eleição deste ano, o senhor e seu vice estão em lados opostos. Quem irá compor a sua chapa? Já tem um nome definido?

CÉSAR RESENDE: Ainda não temos definição de chapa, o momento de definição será no período das convenções partidárias. Nosso foco principal é governar para todos.

O VOTO: O senhor vai buscar os apoios dos ex-prefeitos Vino Barreto e Laércio Passos ou prefere que eles caminhem com a oposição?

CÉSAR RESENDE: Um gestor não pode administrar sozinho e nem recusar apoio. A política é feita de diálogo, principalmente quando se coloca em pauta, o futuro do nosso povo rosarense.

O VOTO: Como tem sido sua relação com o parlamento municipal? Quantos vereadores estão dando sustentação à sua administração? Como está o trabalho de estruturação da chapa proporcional?

CÉSAR RESENDE: Temos uma relação respeitosa com o Poder Legislativo Municipal, onde temos a maioria. As chapas proporcionais também serão construídas no período legal estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral.

O VOTO: Por que razão houve o rompimento com o seu atual vice? Teve algum fator determinante?

CÉSAR RESENDE: Nosso foco é administrar para todos. A partir do momento que colocamos o povo como prioridade, não podemos aceitar que fatores externos possam interferir. Devemos colocar os interesses da população acima dos nossos interesses individuais.

O VOTO: Concluindo a entrevista, o senhor tentará a reeleição com o discurso da “continuidade” ou pretende ir além e propor algo a mais para a população de Rosário?

CÉSAR RESENDE: Quero continuar com o projeto de transformação do nosso município, criando ações que contribuam para geração de emprego e renda e que impulsionem a economia local. Além disso, quero continuar com a política de atração de empresas para o nosso município. Também não deixaremos de ampliar os programas sociais para atender as famílias em situação de vulnerabilidade econômica. Temos diversos projetos e programas, que queremos aprimorar e ampliar.

FRASES

“Quero continuar o projeto de transformação do nosso município”

“Um gestor não pode administrar sozinho e nem recusar apoio”

“Desde que assumi não atrasamos os salários dos servidores”

“Assumi a Prefeitura de Rosário do Catete sabendo da responsabilidade que o cargo exigia, principalmente em um momento pandêmico”

“Conseguimos realizar eventos, projetos, programas e obras com recursos próprios”

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