Uma forma de evitar a transmissão vertical é fazer o teste para detectar a doença durante o pré-natal a fim de prevenir a sífilis congênita

A rotina de cuidado com a saúde é essencial para prevenção de várias doenças e infecções. Com o objetivo de conscientizar a população cada vez mais e engajar a campanha do Outubro Verde, mês de combate à sífilis e à sífilis congênita, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a importância do diagnóstico precoce da infecção. Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em Sergipe, houve um registro de 1.390 casos de sífilis adquirida até o dia 3 de outubro de 2023, números que demonstram a necessidade de intensificar os cuidados.

“A sífilis sempre esteve presente nas populações. Apesar de ser uma infecção antiga, continua com uma prevalência preocupante. Precisamos cada vez mais estimular a testagem e tratamento correto da população acometida. Dessa forma, poderemos interromper a cadeia de transmissão, evitando chegar a gestantes e nos seus respectivos filhos”, frisou o técnico do Programa de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais da SES, Almir Santana.

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) curável causada pela bactéria Treponema Pallidum, que pode ser transmitida por relação sexual sem uso de preservativo com uma pessoa infectada ou por meio da transmissão vertical, que ocorre quando a criança é infectada durante a gestação ou parto (sífilis congênita). No caso das gestantes, o acompanhamento delas e dos parceiros sexuais durante o pré-natal previne a infecção.

Uma forma de evitar a transmissão vertical é fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado for positivo (reagente), tratar corretamente a mulher e sua parceria sexual, a fim de evitar a transmissão. Segundo dados do Sinan, até o dia 3 de outubro de 2023, foram registrados 807 casos de sífilis em gestantes no estado, enquanto os casos de sífilis congênita ficaram em 303, o que corresponde a 37,5% do total. Isso significa que as gestantes estão realizando o acompanhamento corretamente e, consequentemente, não transmitindo para o bebê.

“Temos reduzido o número de sífilis congênita. Porém, temos que não só diminuir a transmissão vertical, como também a infecção no adulto, que ainda possui um alto índice de infecção. Apesar da redução, esse número é preocupante. A população precisa tomar cuidado nas relações sexuais. A sífilis é uma grave infecção que pode ser porta de entrada de outras doenças”, explicou o médico Almir Santana.

A principal forma de prevenção da sífilis é o uso do preservativo em todas as formas de relação sexual, seja com parceiros homens ou mulheres. Caso a relação sexual tenha ocorrido sem o preservativo, é importante observar o aparecimento de sintomas como feridas indolores no pênis, no ânus ou na vulva. Em caso de aparecimento dos sintomas, o ideal é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e fazer o teste.

 

Fonte: Agência Estado de Notícias – SE

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