O Museu dos Náufragos integra um projeto de complexo cultural e patrimonial, composto também pelas construções dos museus do Cangaço, do Vaqueiro e do Forró

 

A discussão em torno da implantação do Museu dos Náufragos voltou a ser pauta nesta segunda-feira, 18. O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, recebeu, no Palácio Museu Olímpio Campos, representantes da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Instituto Banese para debater o andamento das pesquisas sobre o tema e projeto do Museu.

O Museu dos Náufragos integra um projeto de complexo cultural e patrimonial, composto também pelas construções dos museus do Cangaço, do Vaqueiro e do Forró. O projeto arquitetônico do espaço foi executado pelo arquiteto Ézio Déda, que é superintendente do Instituto Banese e diretor do Museu da Gente Sergipana, e também responsável pelos projetos do Museu da Gente Sergipana, em Aracaju, e Memória Digital de Simão Dias.

Na ocasião, o governador Fábio Mitidieri garantiu aporte financeiro para conclusão da terceira etapa da pesquisa, que envolve buscas arqueológicas subaquáticas no litoral. “Nosso governo preza pela memória e história do estado. Iremos assegurar a conclusão pesquisas que balizarão a construção dos conteúdos para o museu”, afirmou. Nesse domingo, 17, o jornal O Globo destacou o trabalho de pesquisa da UFS sobre o tema e o projeto de memorial em andamento.

Durante a reunião, o arquiteto Ézio Déda apontou que o projeto será instalado na Orla Sul, em Aracaju, com foco na interação do público com os conteúdos. “É um projeto moderno, interativo. Tem o espaço específico básico de arquitetura já pronto e as contratações dos projetos complementares de engenharia estão sendo encaminhadas”, detalhou.

O reitor da UFS, Valter Santana, destacou a atuação da instituição de ensino superior, cujo corpo técnico é habilitado em arqueologia subaquática, além dos trabalhos de pesquisa na área de história. “Nosso trabalho é fornecer os materiais necessários para que a cultura e a história de Sergipe sejam propagadas por gerações”, considerou.

História

O fato que culminou na entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, na década de 1940, foi o ataque ao navio de carga e de passageiros intitulado Baependi por um submarino alemão U-507, a cerca de 37 quilômetros da costa sergipana.

Além do Baependi, mais seis embarcações foram atacadas em Sergipe e na Bahia nos dias subsequentes. No total, 551 pessoas perderam a vida na costa sergipana, das quais 270 estavam a bordo do Baependi. O torpedeamento dos navios alterou totalmente a rotina dos aracajuanos, que se sentiam na condição de vítimas da guerra submarina.

 

 

Fonte: Agência Estado de Notícias 

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