A segunda edição do Central Periférica, projeto promovido pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), foi realizada nesta terça-feira, 12. A programação foi desenvolvida em parceria com o Movimento Artístico Periférico (MAP), no Centro Cultural de Aracaju, que proporcionou um momento rico em falas de afirmação da qualidade e resistência da arte produzida nas periferias da capital sergipana.

O Movimento Artístico Periférico realizou um evento amplamente participativo, com uma variedade de linguagens artísticas. A programação contou com workshop de discotecagem, fragmento de espetáculo, exibição audiovisual e rodas de conversa. Dentre as atrações do evento foi apresentado um fragmento do espetáculo teatral “A Cela”, concebido por Adson Clio e interpretado por Lucas Maya.

O espetáculo completo, que será lançado no dia 16 de novembro, no Museu da Gente Sergipana, aborda temas sensíveis desde o tráfico negreiro e o encarceramento a violências como a transfobia. Apresentado no Central Periférica, o fragmento “A Cela do Paciente” abordou a saúde mental sob as perspectivas do saber científico e do saber ancestral africano.

“Eu considero esse espaço uma ocupação. Trazer o Hip Hop dialogando com outras vertentes das artes como o teatro é muito importante. É um espaço extremamente relevante, que precisa e deve ser ocupado continuamente. E que surjam outros espaços como esse, abertos à arte periférica”, afirmou Adson.

De acordo com o presidente da Funcaju, Luciano Correia, o Central Periférica traz a oportunidade à população aracajuana conhecer o que ocorre na cultura periférica. “O Centro Cultural de Aracaju é palco dessa atividade que apresenta as manifestações culturais da periferia. As periferias, no mundo inteiro, têm sido responsáveis pela renovação dos repertórios culturais e pela elaboração de novas gramáticas, como no caso do Hip Hop, danças urbanas e outras linguagens”, comentou.

O MAP tem como objetivo profissionalizar artistas e realizar eventos culturais na periferia do bairro Santos Dumont e de toda a cidade. Para o representante do movimento, Júnior Guerra, o MAP tem uma longa história de ações na periferia, e avalia de maneira positiva a realização do projeto. “E é muito importante reativar esse espaço, que também é uma espaço nosso, também pertence à periferia”, pontuou.

Visando ampliar os espaços de apreciação das produções culturais e artísticas oriundas das periferias aracajuanas, o Central Periférica abre o Centro Cultural de Aracaju às terças-feiras do mês de setembro para que os coletivos periféricos promovam suas atividades. No dia 20, o projeto contará com a participação da Central Única das Favelas (Cufa-SE), com programação em breve divulgada.

 

 

Fonte: PMA 

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