Após ter seu nome lembrado pelo deputado estadual Luciano Pimentel (PP) como pré-candidato a prefeito de Aracaju no próximo ano, e diante da repercussão que o assunto ganhou as rodas políticas do Estado, o Cinform On Line decidiu procurar o ex-governador Belivaldo Chagas (PSD) para que ele comentasse as declarações e, com exclusividade, anunciasse se pretende ou não concorrer à PMA em 2024. O “galeguinho” explicou que não vai impor seu nome, mas que o mantém à disposição do agrupamento, tanto em Aracaju quanto a prefeito de Simão Dias.
Ao comentar as declarações de Luciano Pimentel, Belivaldo externou sua gratidão ao parlamentar pela lembrança e disse que se sente um homem público preparado para disputar qualquer mandato eletivo, inclusive o de prefeito de Aracaju. “Quem governou o Estado de Sergipe como eu, que enfrentou uma pandemia e, mesmo assim, ainda entreguei o comando muito bem saneado e organizado, confesso que me sinto preparado para qualquer coisa, mas minha análise é que ainda é muito cedo para a gente tá tratando disso”.
Em seguida, Belivaldo entende que a responsabilidade pela indicação dos membros que vão compor a chapa majoritária em 2024 vai recair sob os ombros dos líderes do agrupamento: o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) e o governador Fábio Mitidieri (PSD). “Acho que eles (Edvaldo e Fábio) irão sentar e conversar, mas lá na frente, a partir do próximo ano. Por enquanto cada um vai fazendo o seu trabalho e, obviamente, que os demais partidos que compõem o nosso grupo também serão consultados. Ninguém ganha eleição sozinho! E não só o meu nome, mas temos quase uma dezena de possíveis pré-candidatos a prefeito de Aracaju”.
Assegurando que continua no “banco de reservas” do seu agrupamento, Belivaldo Chagas explica que não faz “cavalo de batalha”, mas também não quer “ficar fora do
páreo”. “Em momento algum eu disse que não disputaria uma eleição após deixar o governo. Mas sobre Aracaju ou Simão Dias, eu tenho sido lembrado, alguns amigos nos estimulam, mas eu não faço imposições. Não faço cavalo de batalha para ser, mas também não quero ficar fora do páreo! Por enquanto, eu vou ficar acompanhando os acontecimentos”.
O ex-governador entende que seu agrupamento reúne condições de apresentar uma chapa que contemple bem os aracajuanos, mas sem menosprezar a oposição. “Acho que temos bons nomes que conheçam os problemas de uma gestão pública, que reúnam condições para entender e resolver os problemas de Aracaju. Agora a oposição também conta com nomes competitivos como o de Emília Corrêa, por exemplo, e tantos outros, que nós temos que respeitar. Por enquanto, eu sigo eleitor de Simão Dias. Para concorrer à PMA terei que transferir meu título eleitoral até o próximo ano”.
“O atual prefeito daqui (Simão Dias) já sinalizou que se eu tivesse interesse, ele me apoiaria; o ex-prefeito Marival Santana já me disse a mesma coisa. Se eu não for escolhido, também não vou criar problema! Acho que o nosso grupo tem que ter juízo e sabedoria para continuar vencendo em Aracaju. Não vejo razão para qualquer rompimento. Temos nomes como Nitinho, Katarina Feitoza, Fabiano Oliveira, Yandra Moura, temos as indicações de Edvaldo, como também, o da delegada Danielle Garcia, que hoje compõe o nosso grupo”, completou o “galeguinho”.
Por fim, Belivaldo entende que, por enquanto, teremos muitas “conjecturas da imprensa”, e reforçou que ainda é cedo para decidir sobre candidaturas. “Uma coisa é certa e eu vou a dizer: para eu disputar a Prefeitura de Aracaju terei que transferir o meu título de Simão Dias para a capital. Se eu não for candidato em 2024, é evidente que posso concorrer a um mandato eletivo em 2026, seja para deputado estadual deputado federal ou outro cargo. Agora caso eu fique de fora nesses dois pleitos, aí eu não vou aventurar mais nada em 2028 ou 2030. Aí eu estarei fora das disputas”.
Por Habacuque Villacorte – Da Equipe Cinform On Line