Termina na próxima segunda-feira, dia 5, o prazo para que familiares com entes queridos sepultados há mais de três anos no Cemitério São João Batista (CSJB), no bairro Ponto Novo, compareçam ao local para retirada dos restos mortais ou registrar uma solicitação formal para que os mesmos sejam depositados em um ossuário.
Conforme definição prévia da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), o procedimento de incineração das ossadas que vêm sendo mantidas no espaço, e que excederam o prazo limite regulamentado pela Prefeitura de Aracaju, através do decreto nº 5.517/2017, terá início a partir da terça-feira, 6.
Atualmente, pouco mais de 350 gavetas estão aptas ao procedimento de exumação no CSJB e mais de 2.500 ossadas estão no aguardo de retirada pelos responsáveis. Para que as famílias pudessem ter mais tempo para organizar a destinação dos restos mortais, a Prefeitura ampliou em mais 15 dias o prazo para incineração das ossadas já exumadas, antes marcado para o último dia 22 de maio.
Um levantamento feito pela Diretoria de Espaços Públicos e Abastecimento da Emsurb (Direpa) concluiu que alguns dos restos mortais armazenados no CJSB são de pessoas sepultadas há quase seis anos, cujos familiares ainda não procuraram a administração do cemitério para regularização. Desta forma, em reunião realizada nos últimos dias, a empresa municipal estabeleceu que as ossaturas mais antigas serão as primeiras a passar pelo processo de incineração.
Conforme a Direpa, mesmo com a ampliação do prazo anteriormente dado para que os familiares procurassem as equipes do CSJB, não houve um número significativo referente à retirada dos restos mortais que ultrapassaram o tempo de permanência.
“Infelizmente, poucos estiveram no cemitério para que sua situação fosse regularizada. É de extrema importância que as pessoas entendam que a remoção dessas ossadas é um procedimento necessário para que, a partir daí, possam acontecer as exumações daqueles que também já estão com prazo excedido. É importante salientar que grande parte dessas ossadas estão sendo resguardadas pelo município por um prazo maior do que o determinado em lei, inclusive com concessão de um período moratório de mais um ano, em ossuário da empresa municipal”, pontua o diretor Bira Rabelo.
Fonte: Prefeitura de Aracaju