Chegar a um consultório médico e ser chamada (o) pelo nome que escolheu e se identifica é sonho de muitos transexuais. No Brasil não há legislação que regulamente e determine a alteração do registro civil aos transexuais, o mesmo pode pleitear judicialmente a alteração, processo lento e difícil.

Por não possuir uma lei especifica a autorização para retificação do nome vai depender da interpretação do juiz.

Jessika Taylor já tem o seu nome retificado em sua identidade após sofrer vários constrangimentos como perguntar se seu cartão de crédito realmente era dela ou do marido.

“Não foi uma batalha fácil, durou três anos. Mas digo com convicção foi a melhor coisa da minha vida. Porque é um peso, as vezes eu não tinha vontade de fazer uma compra e usar cartão de crédito ou mostrar o RG”, disse.

Luciana Barbosa, mulher trans, conta que possuir o documento com o nome desejado, evitaria alguns constrangimentos. “Quando eu chego em algum lugar eu preciso avisar ao entregar a identidade, ‘Luciana, por favor’, ou pedir para anotar o nome Luciana. Acontece as vezes de chamarem de Lúcio e é chato, por isso eu sempre me previno”, contou.
Pato

Doença
Linda Brasil foi a primeira trans a se formar com o nome social na Universidade Federal de Sergipe, mas ainda luta pela mudança do seu nome na justiça. O processo que já dura mais de três anos, mas está parado porque Linda não apresentou os laudos do psiquiatra e psicólogo, para o juiz aceitar a mudança do registro civil é laudos de uma equipe de saúde.

“Eu não apresentei o laudo psiquiátrico, porque não é um psiquiatra ou psicólogo que vai determinar quem realmente eu sou. Somente eu sei quem eu sou. Ali é um laudo que diz se eu tenho uma doença ou não”, comentou Linda

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