Com o objetivo de preparar o sertanejo para guardar água das chuvas durante o inverno, o Governo do Estado já recuperou em 2023, 97 aguadas em Canindé do São Francisco e 87 em Porto da Folha. No total, já são 184 aguadas recuperadas pelo Programa de Recuperação de Barragens em Sergipe. A política pública ganhou um reforço orçamentário de R$ 2,5 milhões, anunciados pelo governador Fábio Mitidieri, durante o último ‘Sergipe é aqui’, realizado em Propriá, no dia 22 de março. A iniciativa integra o Programa Desenvolve Sergipe que agora totaliza R$ 4,9 milhões em investimentos, na revitalização dessas reservas de água.
São barragens que estão sendo preparadas agora para guardar o máximo de volume de água nas chuvas de inverno e suprir a população rural no verão. A intenção do programa é atender um total de 20 barragens de médio porte e outras mil de pequeno porte. São barragens com múltiplos usos, desde a irrigação, a pesca e o consumo residencial, e que, na maioria das vezes atende a dessedentação animal.
A ação é fruto do termo de cooperação entre a Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania de Sergipe (Seasc) e a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri). A Seasc financia as obras através de recursos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Funcep), enquanto a Seagri executa por meio da sua vinculada, a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse).
Segundo o diretor-presidente da Coderse, Paulo Sobral, as máquinas da empresa licitada para as obras seguirão com serviços também em Tomar do Geru e Graccho Cardoso. “Em quase um ano, recuperamos 311 pequenas aguadas em Canindé e 172 em Porto da Folha. Ainda em Porto da Folha, limpamos três barragens de médio porte, mas a maior ação desta edição do programa foi o desassoreamento da barragem do Perímetro Irrigado Poção da Ribeira, em Itabaiana”, destacou Paulo Sobral ao observar que a ação em Itabaiana tem levado alívio ao abastecimento humano de quatro municípios e para a irrigação de 466 lotes agrícolas.
O diretor de infraestrutura hídrica da Coderse, Ernan Sena, explica como é feito o trabalho. “Tiramos o excesso de sedimentos acumulados no leito destas barragens. São refeitos os taludes, que seguram a maior parte da força da água e aumentamos a profundidade, para uma maior captação da água da chuva, destacou observando que a ação beneficia principalmente os pequenos criadores de animais, dos municípios em situação de emergência, devido à seca. “Eles levam os rebanhos até as margens para beber ou fazem o carrego da água em carroças ou carros-pipa”, enfatizou.

Fonte: https://www.se.gov.br/noticias
Foto: Fernando Augusto

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