Por Edvar Freire

De acordo com artigo publicado esta semana, pelo professor Walter Taam Filho, doutor em Ciência dos Alimentos, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, os garimpos ilegais na reservas Yanomâni cresceram absurdos 3.350%, somente entre os anos de 2016 e 2020.

Hoje, a quantidade de garimpeiros ali instalados é de cerca de 28 mil, quase a população dos indígenas que é de 30 mil pessoas.

A concentração de mercúrio em um rio que corte a reserva é 8.600% superior ao máximo permitido pela OMS.
Como o mercúrio fica acumulado no corpo, já que não é eliminado, tem-se uma população inteira condenada, lembrando que se gastam 8 quilos de mercúrio para neneficiar 1 quilos de ouro.

A concentração de mercúrio em um rio que corta as terras Yanomâni é 8.600 % superior ao máximo permitido pela Organização Mundial de Saúde.

Por outro lado, como demonstra o estudo do professor Walter Taam, uma sociedade caçadora-coletora, como a dos Yanomâni, agora passa fome porque o equilíbrio do seu ambiente foi brutalmente violentado, fazendo de um povo que foi autônomo na sua subsistência completamente dependente de políticas públicas.

Os resultados todos viram em fotografias degradantes, que devem permanecer assombrando a sociedade se não houver uma política séria de controle de entrada de garimpeiros, o que se traduz em um desafio real porque essa é a atividade econômica para sustento de suas famílias

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