Senador Agripino Maia é processado por desvios
de recursos da construção da Arena das Dunas

Por quatro votos a um, o presidente nacional do partido Democratas, senador Agripino Maia, do Rio Grande do Norte (RN), se torna réu em ação penal, através de decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). O CINFORM entrou em contato o partido, para saber sobre o caso e também sobre a situação do DEM em Sergipe, porém, foi informado pela chefe de gabinete que o presidente se encontrava em Brasília e estava muito abalado.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou Agripino em setembro deste ano por corrupção passiva,  lavagem de dinheiro e pela suposta participação em um esquema envolvendo a construção da Arena das Dunas, sede da Copa do Mundo de 2014 na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, que teria resultado em prejuízo de R$ 77 milhões aos cofres públicos.

Agripino foi acusado de usar sua influência política para liberar créditos que se encontravam travados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em favor da construtora OAS, responsável pela obra. O senador foi acusado também de ter recebido R$ 654 mil em espécie, a título de propina, para providenciar o sinal verde do Tribunal de Contas do Rio Grande do Norte, que estaria exigindo documentos complementares para aprovar o projeto executivo da obra, condição necessária para a liberação do financiamento do BNDES.

Ainda segundo denúncia, o pagamento em dinheiro vivo teria sido providenciado por Léo Pinheiro, presidente-executivo da OAS, por intermédio do doleiro Alberto Yousseff, que em delação premiada relatou ter feito a entrega fracionada da quantia a pessoas na cidade de Natal, sem especificar a quem ou citar o senador.  Além disso, outros R$ 250 mil em propina teriam sido pagos por meio de doações oficiais de campanha ao diretório nacional do Democratas, segundo a denúncia assinada por Rodrigo Janot, que apresentou entre as provas do processo mensagens de celular trocadas entre Agripino Maia e Léo Pinheiro.

Através de uma nota divulgada pela Assessoria de Imprensa, Agripino Maia informou que o prosseguimento das investigações não significa julgamento condenatório.  “É justamente a inabalável certeza da minha inocência que me obriga a pedir à Corte o máximo de urgência no julgamento final da causa”, declara.

 

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