Governo de Sergipe incentiva o fortalecimento da cultura em evento iniciado nesta quinta-feira; 48ª edição homenageia a professora Aglaé Fontes

Para promover a cultura sergipana e o nome dos mestres tradicionais, a 48° edição do Simpósio do Encontro Cultural de Laranjeiras foi oficialmente aberta nesta quinta-feira, 5. Com o tema ‘Teatro Popular: suas vertentes e gestão cultural’. O evento, promovido pelo Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Cultura e Arte Aperipê (Funcap), homenageia a escritora, educadora e folclorista Aglaé Fontes, e atrai visitantes de diversos estados e de fora do país.

A programação, que se estende até o próximo dia 8, já se consagrou como um dos maiores eventos de cultura popular do Brasil. Durante os quatro dias, cerca de 60 mil sergipanos e turistas devem transitar pelas ruas do município de Laranjeiras, trocando conhecimentos e apreciando a grade de atrações.

Durante a abertura, o vice-governador e secretário de Estado da Educação, Zezinho Sobral, ressaltou as ações do Governo de Sergipe em prol da cultura. “Este evento tem um sabor especial, sim, porque a gente comemora aqui momentos novos que se reinventam. É um Encontro Cultural onde nós temos o Plano Estadual de Cultura, já aprovado pela Assembleia Legislativa. Temos também a Lei Estadual dos Mestres, que é a Lei do Patrimônio Imaterial de Sergipe e que já publicou os editais para a escolha de alguns mestres para serem premiados e atendidos, assegurando que a cultura popular possa ser preservada para as futuras gerações. É isso que a gente vê aqui no simpósio, com intelectuais de todo o Brasil e de outras partes do mundo. E em uma cidade como Laranjeiras, com 14 grupos folclóricos, com um histórico importante de grandes defensores da cultura”, frisou.

A presidente da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap), Conceição Vieira, destacou a importância do evento na projeção da cultura sergipana. “Homenagear a professora Aglaé no 48° Simpósio do Encontro, principalmente com esse tema do teatro, casa muito bem e fortalece a história e a identidade da gente sergipana através da cultura popular. O poder público está de parabéns por realizar um evento como esse, com uma agenda fortíssima, preservando a cultura, a tradição e trazendo também a cultura de massa. Todas as linguagens e todas as experiências estão inclusas. E parabenizamos também ao Governo de Sergipe e ao Conselho Estadual de Cultura, porque estamos realizando o Simpósio dentro do Encontro, trazendo seis conferencistas de outros estados, além da prata da casa. Estamos muito felizes”, salientou.

Movimentação

Natural de Brasília (DF), o casal Roberto Silva e Joselita Pereira de Souza está em Laranjeiras para conhecer de perto a cultura popular sergipana. Para os visitantes, o Encontro Cultural promove uma grande celebração. “Vim para Aracaju passar Ano Novo e vi na televisão o chamado para o Encontro de Laranjeiras. Já tinha ouvido falar na cidade, por ser histórica, e calhou de dar certo a visita. Viemos para ver as manifestações de rua, que são o que nos deixa mais emocionados. É de suma importância um evento como esse, não se pode deixar morrer. É história, e história tem que estar sempre aflorando. Assim como eu vim, outros podem vir também. Cultura nunca é demais”, declara Roberto.

Frequentadora antiga do evento, a artesã Lucimeire Santos se diz ansiosa pela programação. “Sou de Nossa Senhora do Socorro, mas venho para o Encontro de Laranjeiras desde 2017. Venho sempre vender meus artesanatos e também aproveitar a festa. A expectativa é que esse ano seja muito bom, pelas atrações”, opinou.

Homenagens

A pesquisadora Rísia Rodrigues, especializada na história e obra de Aglaé Fontes, enfatiza a relevância do evento e da homenagem prestada. “Aglaé faz a fusão de diferentes saberes e produtos. É uma verdadeira intelectual e mediadora cultural, que merece todas as honras”, diz.

Para o teatrólogo Lindolfo Amaral, a escolha do tema do Simpósio representa um tributo à história sergipana. “O simpósio traz para a gente as nossas raízes. Falar do teatro popular é falar das nossas raízes, é falar de Reisado, de Chegança, e isso é a nossa essência. Muitas vezes a gente vai pesquisar referências na Europa, em outros países, e esquece da nossa própria casa. Para mim, é fundamental que esse encontro volte o nosso olhar para o teatro brasileiro e sergipano”, pontua.

FONTE: AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO GOVERNO DE SERGIPE

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