O exame que detecta a hemofilia é ofertado gratuitamente no hemocentro de Sergipe, assim como o tratamento e medicação adequados

Com o objetivo conscientizar a população brasileira sobre a doença da coagulação sanguínea, 4 de janeiro é dedicado ao Dia Nacional da Pessoa com Hemofilia. Para marcar a data, a Secretaria do Estado de Sergipe (SES), por meio do Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose), destaca a importância do diagnóstico precoce e o tratamento adequado para assegurar a qualidade de vida do hemofílico.

Diana Machado é mãe de uma criança paciente do ambulatório do Hemose, onde hoje realiza consultas regularmente. Mas até fechar o diagnóstico foi um longo caminho. “Depois de percorrer alguns hospitais, conseguimos descobrir que meu filho tem hemofilia. Hoje ele está com a doença controlada e recebe acompanhamento da equipe do Hemose”, conta a mãe Diana Machado.

Para Jonas Silva, 38 anos, o diagnóstico da hemofilia aconteceu de forma tardia. Ele relata que, durante a adolescência, passou por vários serviços de saúde e especialistas até descobrir a causa dos constantes sangramentos internos.

“Foi um período difícil até confirmar a origem das dores e das manchas roxas em meu corpo. Agora, faço meu tratamento acompanhado por médico hematologista, por fisioterapeuta e uso o fator para controle da hemofilia”, detalha, ao frisar que hoje tem qualidade de vida.

Diagnóstico

Só existem dois tipos de hemofilia: o tipo A, causada pela ausência do fator de coagulação VII; e tipo B, causada pela ausência do fator IX. As pessoas com hemofilia possuem dificuldade de coagulação em ferimentos, sangramentos musculares nas articulações e hematomas pelo corpo.

O exame que detecta a hemofilia é ofertado gratuitamente no hemocentro de Sergipe, assim como o tratamento e medicação adequados. O diagnóstico é realizado através de exame laboratorial que verifica a dosagem do fator de coagulação no sangue, TP, TTPA, Fator VIII e Fator Von Willebrand.

Tratamento

A gerente do ambulatório do Hemose, Juliana Silva Nascimento, explica que o paciente tem acesso ao tratamento e à medicação através do Sistema Único de Saúde (SUS). “Os pacientes cadastrados no Hemose passam por consultas com médicos hematologistas regularmente, que prescreve o tratamento de acordo o diagnóstico e o grau de evolução da doença. Após essa avaliação clínica, o paciente pode fazer a infusão do fator no hemocentro ou em casa”, informa a enfermeira.

Dados

Em Sergipe, cerca de 250 pacientes realizam tratamento no ambulatório do Hemose. Eles são assistidos por uma equipe multidisciplinar composta por médicos, hematologistas, ortopedista, farmacêuticos, enfermeiros, fisioterapeuta, odontólogo, assistentes sociais e psicóloga.

FONTE: AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO GOVERNO DE SERGIPE

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