*Por Amanda Prata

No verão, há uma aglomeração maior de pessoas nas areias das praias, nas piscinas dos clubes e nas festas de final de ano. Esses ambientes, em razão de suas próprias características, pela proximidade e contatos que ocorrem, podem facilmente se constituir em espaços para a proliferação de diversas doenças, a exemplo da conjuntivite; dengue, chikungunya e zika; dermatoses diversas, desidratação; insolação,  intoxicação alimentar,  micoses, otite (infecção do ouvido), entre outros.

Durante esse período do ano, lares com crianças e idosos, orienta-se alguns itens básicos indispensáveis:

  • Termômetro;
  • Colher medidora para preparar soro caseiro ou soro em pó;
  • Líquido bactericida ou água oxigenada para limpeza de cortes e machucados;
  • Embalagens pequenas de compressas de gaze ou rolo de atadura de gaze;
  • Esparadrapo antialérgico ou fita micropore;
  • Tesoura afiada para cortar gaze ou esparadrapo;
  • Pinça para retirar ferrões ou farpas;
  • Soro fisiológico;
  • Solução nasal à base de cloreto de sódio e sem conservantes;
  • Protetor solar;
  • Repelente de insetos;
  • Seringa, conta-gotas, colher ou copinho com medição para administrar medicamentos.

É fundamental adotar algumas práticas e novos hábitos para se prevenir e cuidar bem da sua família para que todos possam curtir bastante a estação, reforçando os cuidados durante essa exposição, tais como: lavagem das mãos e dos alimentos, aumento da ingestão de líquidos, uso de proteção solar seja ela física (chapéus, camisas de proteção UV, óculos escuros) e/ou química (protetor solar, hidratante labial com proteção UV).

Além disso, os medicamentos sofrem com o calor e a maioria deve estar armazenados em temperaturas inferiores  a 30ºC, o que, no Brasil, pode ser difícil durante essa estação do ano. Se perceber mudanças na cor ou na aparência, despreze o produto por segurança. Ao verificar que o comprimido ou a cápsula pareçam úmidos ou mais friáveis (desfazendo-se com facilidade), jogue-os fora. Parece óbvio, mas não deixe os seus medicamentos no carro, pois é um local muito quente. Em viagens longas, leve os medicamentos em caixas térmicas.

Se ainda tiver dúvidas, procure seu farmacêutico.

*Amanda Prata – Farmacêutica graduada pela Universidade Federal de Sergipe em 2007, Especialista em Gestão da Assistência Farmacêutica pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2015.

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