Fomentada pelo programa Pesquisa na Escola, por meio de edital da Seduc e Fapitec, a implantação do pomar raiz no Colégio Estadual Professor Benedito de Oliveira tem como proposta integrar toda a comunidade nos conceitos da educação ambiental com estudo e limpeza do solo, técnicas de cultivo, escolha das mudas, entre outras atividades.
O projeto Pomar Raiz, do Colégio Estadual Professor Benedito de Oliveira, em Aracaju, foi premiado na 11ª Olimpíada Brasileira de Saúde e Meio Ambiente da Fundação Oswaldo Cruz (Obsma), durante cerimônia realizada no campus de Manguinhos, no Rio de Janeiro. O trabalho sergipano, que conta com a coordenação dos professores Valtenisson Oliveira e Ana Paula Moura, foi reconhecido na categoria Projetos de Ciências no Ensino Fundamental e contemplado no eixo de pesquisa com análise de dados, projetos multidisciplinares e objetos desenvolvidos com base em estudos realizados em sala de aula.
Para a professora Ana Paula Moura, orientadora voluntária do projeto, que esteve no Rio de Janeiro para receber o troféu, foi uma honra ser premiada e representar o Benedito de Oliveira no evento. “O maior prêmio sem dúvida alguma foi poder fazer um intercâmbio de saberes, ver que existem em nosso país trabalhos belíssimos, e uma honra para mim saber que o nosso trabalho está entre um dos tantos escolhidos para esse reconhecimento. Estamos muito orgulhosos deste feito e de representar Sergipe”, comemorou, explicando que dentre os 799 inscritos na Obsma, foram selecionados 36 trabalhos, 6 dos quais são trabalhos por Regional.
Fomentada pelo programa Pesquisa na Escola, por meio de edital da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) e Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec), a implantação do pomar raiz no Colégio Estadual Professor Benedito de Oliveira tem como proposta integrar toda a comunidade nos conceitos da educação ambiental com estudo e limpeza do solo, técnicas de cultivo, escolha das mudas, entre outras atividades.
O professor Valtenisson Oliveira explica que o projeto surgiu “com a perspectiva de se criar um pomar no ambiente escolar para que se tornasse um laboratório vivo para estudos, no qual toda a comunidade pudesse desenvolver diversas práticas. A partir daí, montamos um grupo de estudos e realizamos uma série de atividades programadas nas quais a bolsista de iniciação científica realiza a pesquisa cujo resultado é transformado em um produto pedagógico, como forma de publicizar esse conhecimento. Por exemplo, ela desenvolve vídeos, poemas, palestras, tudo a partir da pesquisa, que vai ser importante para o seu portfólio”.
Para a bolsista do projeto, estudante Everaldina Alves Hora, do 1º ano do ensino médio, contribuir para a implantação do pomar está sendo importante para o seu desempenho e crescimento pessoal. “Com esse projeto eu acabei me acalmando mais, chegando a lugares a que jamais imaginaria chegar, me descobrindo nas artes, no cuidado com as plantas. O que eu tiro dessa experiência é que quando você se sente lá embaixo vem uma coisa boa para te botar no topo”, finalizou.