Até o fim do ano, serão investidos mais de R$ 1 bilhão no Pró-Rodovias I e II

Com mais de 60 obras executadas ou em execução, os programas Pró-Rodovias I e Pró-Rodovias II beneficiam todas as regiões sergipanas. O Pró-Rodovias foi o tema principal da entrevista do secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano e Sustentabilidade, Ubirajara Barreto, nesta quarta-feira (9), ao Jornal da Rio FM.

Mais de R$ 1 bilhão foram destinados às duas etapas do programa. Ubirajara Barreto ressaltou a grandiosidade do investimento. “Sergipe tem o maior programa de recuperação de rodovias dos últimos tempos. Vamos executar 1.002 km de rodovias superando a meta inicial que seria de 800 km. Para tal, serão investidos mais de R$ 1 bilhão, sendo que deste valor, R$ 406 milhões são de recursos próprios. Coisa que há muito tempo não se via, e isso somente nas obras do Pró-Rodovia, fora outras obras com cerca de R$ 251 milhões de recursos próprios. Somente na Sedurbs, o Governo do Estado, por meio de recursos próprios, está empregando então um total de R$ 657 milhões”, pontuou o secretário.

Mais obras

Outro ponto de destaque da entrevista foi a obra da reforma do Terminal Luiz Garcia, em Aracaju, previsto para ser entregue ainda neste ano.

“E não só o terminal, como também o mercado de Simão Dias e mais etapas da obra da Orla serão entregues até dezembro. E começaremos, ainda em novembro, a reforma do Parque da Cidade, que faz parte da compensação ambiental da Celse (Eneva) e na qual serão investidos cerca de R$ 5 milhões”.

Por falar em meio ambiente, o secretário Ubirajara informou sobre a retomada do funcionamento da câmara de compensação ambiental, sob coordenação de responsáveis pela área de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da pasta. “Fizemos os planos de manejos das unidades de conservação e com as compensações ambientais criamos uma Unidade de Conservação na Barra dos Coqueiros chamada Manguezais, o objetivo é criar também o Parque Estadual Marituba (Pemas), que é o aquífero que abastece a cidade de Maceió e que tem a possibilidade de abastecer nossa capital Aracaju por cerca de 20 anos, ou seja, sem precisar fazer duplicação da adutora do São Francisco”.

O secretário também frisou que a gestão Belivaldo Chagas deixará como legado o controle e monitoramento da vazão e uso das barragens no estado, além do plano de desertificação que passou a funcionar na atual gestão.

Outra pauta importante destacada no programa de rádio foi à ênfase dada ao gerenciamento costeiro, ou seja, o desenvolvimento sustentável. “Para você ter uma ideia, já temos o gerenciamento costeiro Sul, Central, faltando apenas o gerenciamento costeiro Norte. O primeiro desses já foi aprovado pela assembleia, o Central foi encaminhado e o Norte será finalizado até final do ano, então essa é uma demanda de 25 a 30 anos”, concluiu Ubirajara Barreto.

Foto: Marcos Rodrigues

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