* Por Amanda Prata
A pílula anticoncepcional, ou simplesmente “pílula”, é um remédio à base de hormônios e o principal método contraceptivo utilizado pela maior parte das mulheres, devendo ser tomado diariamente para garantir uma proteção de 98% contra uma gravidez indesejada.
Há 60 anos, a primeira pílula anticoncepcional foi lançada no mercado brasileiro. Em sua composição, havia doses altas de hormônios, as doses de estrogênio e progesterona chegavam a ser 10 vezes maiores que as pílulas fabricadas hoje, que causavam efeitos colaterais desagradáveis e potencialmente perigosos à saúde da mulher.
Por outro lado, a pílula representou um avanço importante nos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres, que pela primeira vez na história puderam controlar sua sexualidade e sua vida reprodutiva com mais eficácia e a custos mais baixos.
Naquela época, os anticoncepcionais realmente engordavam. E não só isso, a taxa de efeitos colaterais e complicações era elevadíssima. Muitos dos medos que as mulheres têm dos contraceptivos orais vêm de problemas causados por estas drogas há décadas atrás.
Nos dias atuais o que observa-se é quem algumas pílulas anticoncepcionais podem causar retenção de líquido nos primeiros meses de uso, onde na balança demonstra o aumento. Entretanto isso não significa ganho de gordura, mas sim de líquido.
Diante disso, esse método contraceptivo deve ser indicado pelo médico, pois somente após análise que poderá identificar a pílula adequada ao seu organismo, evitando assim o comprometendo da sua saúde.
*Farmacêutica graduada pela Universidade Federal de Sergipe em 2007, Especialista em Gestão da Assistência Farmacêutica pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2015.