No Dia Mundial da Hipertensão, celebrado nesta terça-feira, 17, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) reforça a necessidade de prevenir, diagnosticar e tratar a doença

A hipertensão arterial é uma das doenças mais prevalentes no mundo. A doença crônica é caracterizada pelo aumento anormal (por longo período) da pressão que o sangue realiza ao circular pelas artérias do corpo humano. No Dia Mundial da Hipertensão, celebrado nesta terça-feira, 17, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) reforça a necessidade de prevenir, diagnosticar e tratar a doença.

Em Sergipe, segundo dados de 2021, extraídos do e-SUS, ao total são contabilizados 258.380 hipertensos. A hipertensão também é considerada um fator de risco para doenças cerebrovasculares. Sendo assim, quando não tratada corretamente pode evoluir para um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou infarto, insuficiência de sangue oxigenado na área do coração devido à obstrução de uma veia coronária.

A gerente de Doenças Crônicas da SES, Lia Marina Almeida, conta que são vários fatores responsáveis por causar a doença, entre elas estão a alimentação e o sedentarismo. “A Alimentação desregrada (muita gente está optando por alimentação industrializada, cheia de conservantes e alto teor de sódio), sedentarismo, hereditariedade, tabagismo, alcoolismo, obesidade, estresse são algumas causas da doença”, disse.

Dessa forma, Lia Almeida reforça que para prevenir a doença é importante ter bons hábitos. “Alimentação adequada, prática de atividade física, um sono de qualidade, redução da quantidade de sódio, redução do uso de bebidas alcoólicas sempre será importante para a prevenção da hipertensão”, destaca

Para quem é hipertenso e não sabe, o diagnóstico é realizado basicamente por meio da medida da pressão, nas Unidades Básicas de Saúde. É recomendado às pessoas acima de 20 anos de idade medir a pressão ao menos uma vez por ano. Principalmente, se houver casos de pessoas com pressão alta na família, deve-se medir no mínimo duas vezes por ano (a cada seis meses). A pressão alta não tem cura, mas tem tratamento e pode ser controlada. Vale ressaltar que, somente o médico poderá determinar o melhor método para cada paciente.

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