Com o intuito de reduzir a desigualdade racial no ambiente de trabalho, o Ministério Público do Trabalho em Sergipe (MPT-SE) realizou a primeira audiência para implementação do “Projeto de Inclusão de Jovens Negros e Negras Universitários no Mercado de Trabalho” no estado. Trata-se de um trabalho de articulação com empresas e parceiros institucionais para a promoção da igualdade de oportunidades no mercado de trabalho. Neste primeiro encontro, que tinha como objetivo apresentar o projeto, o MPT-SE recebeu agências de publicidades sediadas em Sergipe.

A audiência, realizada virtualmente, contou com a presença da coordenadora nacional do Projeto, a procuradora do Trabalho Valdirene de Assis, e foi presidida pelo procurador do Trabalho Mário Cruz. De acordo com Mário Cruz, “o propósito principal do projeto é a inclusão de jovens negras e negros universitários, tendo em vista que ainda é nessa vertente que está pendente uma equiparação. Melhorou o acesso à educação mas o reflexo disso no mercado de trabalho ainda não está correspondendo”.

A coordenadora ressalta a importância da iniciativa, “os dados de desemprego entre jovens negros e negras são discrepantes, mesmo quando estes possuem alto grau de formação. Iniciamos o projeto com um número significativo de profissionais qualificados, alguns com mestrado, doutorado, pós-doutorado, e os registros que encontramos no mercado de trabalho não iam na mesma direção”. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE de 2020, pessoas negras representam 72,9% dos desocupados do país.

As agências de publicidade foram escolhidas para protagonizar este primeiro encontro com o intuito de debater e incentivar a inclusão da população negra nas agências e nas produções publicitárias. Segundo Valdirene de Assis, o objetivo da escolha do segmento diz respeito a buscar uma produção publicitária mais plural e mais inclusiva do ponto de vista racial, para que as pessoas possam se enxergar nessa publicidade. Durante o encontro, foi solicitado que as empresas presentes informassem o perfil étnico-racial dos seus trabalhadores e das pessoas que figuram suas peças publicitárias.

O projeto terá continuidade em Sergipe e o próximo passo é convidar representantes de empresas em geral, da OAB e de escritórios da advocacia para que sejam parceiros deste projeto.

 

 

 

 

Por Assessoria de comunicação

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