Apesar do número ser inferior a 2020, corporação faz o alerta sobre os riscos à fauna, à flora e também à saúde e à vida das pessoas

Os combates a incêndios em áreas de vegetação totalizaram 788 ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros em 2021. O número de casos foi menor em relação ao ano anterior, quando ocorreram 815 chamados para esse tipo de ocorrência. Os casos de incêndio em vegetação são aqueles que se dão às margens de rodovias, em mata aberta e em terrenos baldios. Mesmo diante da redução do número de ocorrências, o Corpo de Bombeiros traz orientações para evitar os incêndios em vegetações.

De acordo com o primeiro tenente Edmilson Joaquim, os dados apurados em 2020 demonstram que os municípios com maior incidência de incêndios em vegetação são Aracaju, seguido de Estância e Nossa Senhora do Socorro. “Segundo dados do Ibama, 95% dos incêndios em vegetação possuem causas humanas, sejam intencionais ou voluntárias. Os outros 5% são de causas naturais. As causas são basicamente humanas”, acrescentou.

O militar ressaltou que algumas ações que podem parecer simples para muitas pessoas são responsáveis pela ocorrência dos incêndios em vegetações, que podem, inclusive, se alastrar para grandes áreas e colocar em perigo tanto as vidas dos animais quanto das próprias pessoas. Diante disso, o militar do Corpo de Bombeiros reforçou algumas práticas essenciais para evitar a ocorrência de incêndios em áreas de vegetação.

“Algumas medidas contribuem bastante para a redução desses índices. Por exemplo, evitar jogar pontas de cigarro às margens de rodovia ou de área de vegetação. Já as pessoas que fazem fogueiras não devem deixá-las acesas. Sempre que sair do local, é preciso utilizar água, ou até mesmo a terra, mas não se deve deixar fogueira acesa em área de vegetação”, enfatizou o militar.

O primeiro tenente também fez o alerta para o cuidado com as crianças e também para os produtores rurais. “Outra medida importante é manter fósforos e isqueiros fora do alcance de crianças. Já as pessoas que atuam na área da agricultura, havendo possibilidade, devem optar por meios alternativos ao uso do fogo, como o plantio direto ou maquinário, isso contribui significativamente para a redução dessas ocorrências”, alertou.

O militar concluiu evidenciando que a educação ambiental é primordial para a redução dos casos de incêndios em vegetação. “As pessoas devem se conscientizar de que aqueles atos podem gerar prejuízos imensos. O fogo fora de controle pode atingir uma plantação, um rebanho, um curral e até edificações. Em áreas de mata, podem causar prejuízos até mesmo irreparáveis. E a fumaça e a fuligem geram prejuízos à saúde, especialmente respiratórios”, concluiu o primeiro tenente Edmilson Joaquim.

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